A Z 900 é a moto mais vendida da Kawasaki no Brasil, com 1.179 emplacamentos em 2023 (fenabrave). Este fato, surpreendente para uma marca que possui vários produtos interessantes em segmentos mais acessíveis, aguçou nossa curiosidade e motivou um teste com o best seller japonês. E nem foi preciso procurar muito para encontrar as razões de seu sucesso. Mas afinal, será que vale a pena entrar para sua lista de clientes? Teste Kawasaki Z 900 Aqui você irá saber como é rodar com a naked e a forma como a Z 900 se comporta em diferentes situações. Ainda, uma apresentação de sua ficha técnica e recursos. Mas, antes, precisamos registrar um agradecimento à Kawasaki Green Point, concessionária de Porto Alegre (RS) que prontamente cedeu a unidade testada. Mais vendida que Ninja 400 ou qualquer modelo da família Versys, a Z 900 é um sucesso no Brasil. E neste teste apresentamos os motivos que fazem dela um best seller por aqui Ficha técnica Z 900: quem é a naked A Z 900 foi lançada em 2017 e chegou ao Brasil como modelo 2018. Para suceder a Z 800, trouxe importantes atualizações mecânicas, inclusive com motor de 948 cm³, ciclísticas e de estilo. Em 2021 recebeu mais novidades, quando teve seu pacote eletrônico completamente revisto. E este é um de seus pontos fortes, mas já chegaremos lá. Seu motor de 4 cilindros, DOHC, de 16 válvulas e 948 cm³, gera 125 cv e 10,1 kgf.m de potência e torque máximos, a 9.500 rpm e 7.700 rpm. O câmbio é de 6 velocidades e conta com embreagem assistida e deslizante. Motor de 948 cm³ entrega 125 cv de potência e 10,1 kgf.m de torque. Elástico, tem comportamento explosivo em altas rotações, mas amigável em baixas Na ciclística, destaque ao chassi em treliça. A suspensão dianteira é invertida e tem 120 mm de curso, enquanto a traseira conta com Back-link e possui 140 mm. Ambas são ajustáveis na compressão da mola e velocidade de retorno. As mudanças são feitas manualmente, com auxílio de chaves, mas de forma fácil. As rodas 17 calçam pneus Dunlop 120/70 e 180/55, com pinças de freio Nissin de discos duplos de 300 mm na frente e simples de 250 mm na traseira. A versão topo de linha Z 900 R tem freios Brembo, além de amortecedor traseiro Ohlins. Modelo chegou ao país em 2018 e ganhou atualizações em 2021. Desde então, tornou-se a Kawa mais vendida do país A moto é compacta e leve. Tem 2.070 mm de comprimento e 1.455 mm de entre eixos. O banco está a 820 mm do solo. Tem tanque com 17 litros de capacidade e pesa 212 kg em ordem de marcha – abastecida e pronta para rodar. Eletrônica: um diferencial da Z 900 Aqui, um quesito destacado em 10 a cada 10 proprietários de Z 900. O pacote eletrônico do modelo é um dos mais interessantes da categoria, marcando um salto em relação às Z 800/900 anteriores e apresentando uma série de recursos exclusivos em comparação com concorrentes diretas. Algumas mais caras, inclusive. Pacote eletrônico é interessante e fácil de operar. Entre os destaques, tela TFT, conectividade com smartphone e aplicativo Rideology the App A geração atual da 900 conta com iluminação full LED (incluindo a famosa lanterna em ‘Z’), embreagem assistida e deslizante, indicador de pilotagem econômica, freios ABS (que não podem ser desativados), controle de tração em 3 níveis (pode ser desligado) e 2 níveis de potência. Combinados, controle de tração e de níveis de potência formam 4 modos de pilotagem: Rain, Road, Sport e User, personalizável. Todos os recursos são gerenciados por uma tela TFT de 4,3 polegadas. Ela ainda apresenta os dados do computador de bordo (consumo médio/instantâneo, velocidade média, temperatura, tempo de viagem, bateria, trip A e B) e pode ser ajustada com fundo branco ou preto. Já o nível de brilho tem ajuste automático. Para fechar, tem conectividade bluetooth. Assim, exibe na tela avisos de notificações e também é compatível com o interessante aplicativo Rideology the App. Além de dados básicos sobre status da moto (onde está estacionada, hodômetro, nível de combustível etc) a plataforma informa detalhadamente as viagens realizadas, apontando a velocidade, marcha, rotação, nível de inclinação e muito mais em cada trecho. Lembra uma telemetria. Conheça suas funções no vídeo abaixo. Como é rodar com a Kawasaki Feitas as devidas apresentações, é hora de acelerar a Z 900. Logo nos primeiros metros, ela mostra outro de seus trunfos: a facilidade de pilotagem. Sua leveza, agilidade e comportamento são surpreendentemente acessíveis. Em poucos segundos você esquece que está numa moto de 125 cv e capaz de ultrapassar os 250 km/h. Na cidade, a Z 900 é amigável e previsível, mesmo para pilotos de pouca experiência. Com as suspensões ajustadas, é até confortável Assim, na cidade o modelo surpreende pela docilidade, mostrando que pode atender mesmo motociclistas com experiência apenas em motos menores. Também agrada pelo conforto das suspensões e facilidade nas mudanças de direção. Ainda é competente em detalhes como o formato dos espelhos, de ótima visibilidade. Mas é na estrada que você irá aproveitar o que ela pode oferecer. A posição de pilotagem pende à esportividade, mas pode garantir conforto em distâncias curtas ou médias. Com alguns ajustes, como a altura do guidão, pode até ser uma bela companheira de longas viagens. Na estrada o modelo é pura diversão. Aqui, revela a esportividade esperada de uma naked de 125 cv e 10 kgf.m de torque E também precisamos falar de adrenalina, claro. Amigável em baixas rotações, o motor é explosivo em altos giros, numa combinação apaixonante de esportividade com o belo som de seus 4 cilindros. Em poucos segundos o painel TFT já aponta velocidades superiores aos 200 km/h – e os dígitos continuam subindo rapidamente. Nota azul para o câmbio, também, muito preciso e macio. Além disso, destaque à ciclística. A moto é notoriamente estável em qualquer situação. Seja em curvas acentuadas ou altas velocidades, está sempre colada
Honda ZR-V não consegue nota máxima de crash testes no Euro NCAP
Apresentado para o mercado brasileiro no final de outubro, o Honda ZR-V também está dando os primeiros passos na Europa. Por lá, o SUV passou pelo crivo do Euro NCAP, que avaliou as capacidades de proteção do carro em caso de acidente e outros atributos de segurança que o veículo oferece aos ocupantes e pedestres. O resultado, porém, não foi excelente. De acordo com o Euro NCAP, o Honda HR-V obteve 4 das 5 estrelas possíveis em segurança. De acordo com a entidade europeia, os principais pontos que impediram o SUV de conseguir a nota máxima foram a proteção aos ocupantes adultos em impactos e também no comportamento de alguns dos sistemas de segurança do carro. No primeiro caso, o ZR-V teve uma nota de 79% na proteção de adultos, sendo que 80% é o mínimo para se obter “nota máxima” neste quesito. Segundo o Euro NCAP, a questão com o SUV da Honda é que, em impactos laterais, as cabeças do motorista e do passageiro dianteiro se chocam, apesar de o modelo contar com um airbag central entre os dois teoricamente para evitar o contato. Quanto aos sistemas de segurança, a nota do Honda ZR-V foi de 68%, quando 70% seria o mínimo para uma nota máxima. Neste caso, apareceram dois questionamentos do Euro NCAP: o primeiro é que o sistema de leitura de placas de trânsito não se liga sozinho ao dar a partida no carro após o usuário ter o desligado. O segundo é que o sistema que monitora o nível de atenção do motorista só começa a operar a partir dos 45 km/h. O Honda ZR-V no Brasil Para o nosso mercado, a Honda está importando o ZR-V do México apenas na versão Touring, a mais completa. Seu preço é de R$ 214.500. Por conta de sua origem, ele é equipado com o mesmo motor 2.0 16V aspirado oferecido nos EUA. Por aqui, entrega 161 cv de potência e 19,1 kgfm de torque, rodando apenas com gasolina. O câmbio é automático CVT com simulação de 7 marchas. Entre os principais itens de segurança que o Honda ZR-V oferece no mercado brasileiro, vale destacar a presença de 8 airbags (frontais, laterais, de cortina e de joelhos para motorista e passageiro dianteiro), acendimento automático dos faróis, farol alto automático, assistente de permanência em faixa, câmera de monitoramento do ponto cego, monitor de atenção do motorista e frenagem autônoma de emergência. VEJA MAIS NO CANAL DO MOTOR1.COM
veja o preço e os detalhes
Esportiva de entrada da Yamaha no Brasil, a R3 ABS já aparece no site brasileiro da marca como linha 2024. Ainda não houve um comunicado oficial, mas não é difícil de ver as alterações para a moto. As demais versões da R3, Monster 60th Anniversary, ainda aparecem por lá, mas ainda como linha 2023. A nova Yamaha R3 ABS 2024 está aparecendo em sua página dedicada com preço público sugerido de R$ 32.890. É exatamente o mesmo valor das outras duas configurações que a marca oferece atualmente, mesmo que elas ainda constem como modelos 2023 na página oficial da empresa. A mudança da linha 2024 foi a introdução de uma nova pintura. Ela é chamada de Phantom Purple e é uma espécie de roxo metálico que, dependendo da iluminação, chega a transparecer alguns tons de rosa. A parte inferior das carenagens estão mais para um azul escuro e os adesivos têm detalhes vermelhos e brancos. A tradicional pintura Racing Blue, azul, permanece sendo oferecida. No demais, a nova Yamaha R3 ABS 2024 não apresentou outras alterações. Ao menos não pelo que está disposto em sua página oficial. Sendo assim, a moto permanece sendo equipada com um motor de dois cilindros paralelos com 321 cm3 de capacidade, arrefecido a líquido e capaz de entregar 42 cv de potência a 10.750 rpm e exatos 3 kgfm de torque a 9.000 rpm. A força chega à roda traseira por meio de um câmbio de 6 marchas com transmissão final por corrente. O conjunto de suspensão é composto por um garfo telescópico invertido na dianteira com 130 mm de curso. A traseira tem amortecedor único com regulagem de pré-carga. As rodas são de liga leve e têm 17 polegadas. Elas são calçadas por um pneus 110/70 na dianteira e 140/70 na traseira. Os freios são ABS, trazendo disco de 298 mm de diâmetro na frente, medida que é de 220 mm atrás. A Yamaha R3 conta com iluminação completa por lâmpadas de LED, o que inclui faróis, luzes de posição, lanterna, luz de freio e piscas. A moto ainda dispõe de um lampejador de farol alto e um painel de instrumentos digital que traz informações de nível de combustível, conta-giros, consumo médio, consumo instantâneo e temperatura do líquido de arrefecimento. O indicador de troca de marcha (shift-light) é programável e digital. VEJA MAIS NO CANAL DO MOTOR1.COM
Bajaj estreia em MG e planeja expansão de rede pelo Brasil
A Bajaj chegou a Minas Gerais e alcançou sua 10ª concessionárias no Brasil. A unidade, localizada em Belo Horizonte, no bairro Estoril, já está em funcionamento, mas terá um evento oficial de inauguração realizado em 24 de fevereiro. Aberta ao público, a ação será realizada das 9h às 13h e permitirá aos visitantes a oportunidade de testar os modelos Dominar 160, Dominar 200 e Dominar 400, entre outras atrações oferecidas pela Bajaj BH. Bajaj BH (Foto: Guilherme Breder / www.bsfotografias.com.br) LEIA MAIS: Aceleramos as Triumph 400; novo lote em pré-venda no Brasil5 pontos sobre o primeiro ano de Bajaj no BrasilMOTOCICLISMO 313: confira os destaques desta edição! “Minas Gerais é um dos Estados fundamentais para o nosso objetivo de democratizar a escolha dos motociclistas brasileiros, trazendo motocicletas de alta qualidade e tecnologia, com ótimo custo-benefício. Os modelos da família Dominar têm tido excelente aceitação pelo público brasileiro e estamos comprometidos em acelerar o nosso plano de expansão para levarmos liberdade de escolha a mais motociclistas”, afirmou Waldyr Ferreira, Managing Director da Bajaj do Brasil. A expansão da rede pelo Brasil Além da Bajaj BH, a fabricante indiana conta com lojas também em Campinas (SP), Jundiaí (SP), Santo André (SP), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Florianópolis (SC) e Salvador (BA). Para 2024, a meta da fabricante é chegar aos Estados do Pará, Amazonas, Pernambuco, Ceará e Paraná, expandindo sua atuação para as cinco regiões do país. Vista aérea da Bajaj BH (Foto: Guilherme Breder / www.bsfotografias.com.br) Para o segundo semestre de 2024 está previsto o início das operações da fábrica da Bajaj no Brasil. Localizada em Manaus (AM), será a primeira unidade produtiva da marca fora da Índia, permitindo à fabricante atender à demanda crescente por seus produtos no Brasil e acelerar a expansão da rede de concessionárias pelo país. Bajaj BH (Foto: Guilherme Breder / www.bsfotografias.com.br) Serviço – Bajaj BH Endereço: Av. Professor Mário Werneck, 26 – Estoril – Belo Horizonte (MG) Telefone: (31) 2115-5959 Horários de funcionamento: segunda a sexta, das 9h às 18h e sábado das 9h às 13h. Instagram: @bajajbh Evento de inauguração oficial: 24/02/2024, das 9h às 13h. COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:
Começou a andar de moto? Veja 3 erros para não cometer
As motocicletas têm sido cada vez mais as escolhidas pelos brasileiros, seja para deslocamento diário, trabalho ou lazer. Entretanto, por mais que andar de moto seja sinônimo de economia, praticidade e diversão, não podemos esquecer dos seus perigos. Vale lembrar que só em 2019 mais de 20 mil pessoas perderam a vida em acidentes com motocicletas e outras 194 mil sofreram algum tipo de dano que as levou à invalidez permanente. Por isso, veja 3 erros que um motociclista não pode cometer. 1 – Andar de moto sem os equipamentos corretos O mínimo recomendado e exigido por lei, para andar de moto, é o uso de capacete. Entretanto, existem outros itens para garantir uma condução mais segura, são eles: luva, jaqueta, calça e tênis. Isso mesmo, imagine como pode ser doloroso e trágica uma queda sem estar usando tudo isso? Confira uma lista interessante de itens a se considerar aqui. Equipamentos de segurança podem salvar vidas no trânsito 2 – Frear apenas com a roda traseira Pequena aula de física: quem para a moto, de fato, é o freio dianteiro. Numa frenagem, o deslocamento da massa é impulsionado para a parte frontal da moto, razão pela qual a roda traseira tende a derrapar (ser arrastada) enquanto a dianteira terá maior potencial de parar a motocicleta. O freio dianteiro é o grande responsável por parar a moto numa frenagem. Lembre-se disso e use a manete progressivamente, de forma segura Por isso, o disco de freio da frente sempre é maior que o de trás. Aliás, em muitas motos pequenas sequer há disco na traseira. Quando o ABS é de canal único, também só está presente na roda dianteira. E quando a moto tem freios combinados (CBS), ao pisar no pedal, cerca de 30% da força também é movida para parar a dianteira. O que isso significa? Bem, é preciso aprender a utilizar os dois freios e, aos poucos, ganhar mais confiança para usar o dianteiro. Lembre-se de usar a manete progressivamente, de forma suave, até ficar íntimo do freio frontal. Numa frenagem, a roda traseira é arrastada e a moto continua andando. Aprenda a usar os dois freios, dianteiro e traseiro, ao mesmo tempo Veja também: 3 – Posicionamento na pista Uma condução segura também exige um bom posicionamento do motociclista na pista. Isso significa que o condutor deve evitar pontos cegos dos carros. Ou seja, ficar posicionado atrás de carros e caminhões em pontos em que o condutor do veículo não pode vê-lo. Lembre-se que se está atrás de um veículo, você precisa ver o rosto do motorista através de seus espelhos. Essa regra vale também para ônibus e caminhões, lembrando que nesses os motoristas não têm visão para trás do veículo Falando em posicionamento na pista, há outra dica valiosa para quem está começando a andar de moto agora. Evite rodar próximo da linha amarela, que divide o sentido das pistas. Em curvas, veículos no sentido contrário podem acabar invadindo o seu campo e provocando uma colisão frontal. Além disso, em dias chuvosos a linha pode ficar escorregadia, multiplicando as chances de queda. A linha amarela é constantemente invadida por veículos grandes. Se uma moto estiver ali, pode gerar um acidente grave – Foto: Agência O Globo/ Guito Moreto
Honda provoca híbridos plug-in em nova campanha do Civic
Nada mais saudável e divertido que as clássicas provocações nas propagandas. Comuns no exterior, ainda não vemos tanto no Brasil por algumas regras, principalmente mais diretas. A Honda, mesmo com um perfil bem conservador, deu aquela cutucada nos híbridos plug-in na nova campanha do Civic híbrido nas redes sociais. “Quem tem um Civic híbrido não precisa contar com a sorte para encontrar uma tomada”. Como o Civic usa o sistema e:HEV, que não depende de recarga externa para alimentar as baterias, a Honda aproveitou para provocar os híbridos plugáveis, que quando não estão carregados, muitas vezes acabam consumindo como um carro a combustão tradicional. Em sua maioria, a autonomia elétrica não é tão alta, salvo algumas excessões com baterias maiores. A Honda tem Civic e Accord com a tecnologia, que usa um motor 2.0 a combustão para recarga de bateria e tração em velocidades mais altas, com motores elétricos mais potentes, o que levam mais força por mais tempo sem gastar gasolina. O Civic, por exemplo, fez 23,5 km/litro na cidade em nossos testes, enquanto o Accord registrou 18,9 km/litro, números próximos a alguns híbridos plug-in em modo Hybrid. 55 Fotos Nas próximas semanas, a Honda apresenta o CR-V com a mesma tecnologia híbrida. A marca japonesa não fala sobre algum plug-in ou elétrico na sua linha ao menos por enquanto – no exterior, há o ZR-V e HR-V puramente elétricos e poderiam ser opções para o mercado brasileiro neste momento de eletrificação. Ficará para o futuro, pelo jeito.
As 10 motos e scooters mais baratas do Brasil em 2023 até agora
Os preços dos veículos já subiram tanto que causou algo raro: o governo se mexeu para segurar os preços com reduções de IPI para carros. Mas as motos ficaram de fora. Isso é algo especialmente complicado atualmente, pois a demanda por motocicletas começou a subir na medida que menos pessoas têm condições de adquirir um carro, seja usado ou novo, e os tributos estão retornando. Com mais pessoas comprando e as fábricas tentando atender a todos os pedidos, o resultado é que só restaram 3 motos no Brasil por menos de R$ 10 mil. Em agosto de 2021, eram 5. Levantamos agora quais são as 10 motos 0km mais baratas do Brasil em 2023, pelo menos até agora. Vale ressaltar que, para o levantamento, consideramos apenas as motos classificadas como “motocicletas”. No caso de a moto ter mais de uma versão, consideramos a mais barata. E aqui estamos contando apenas os valores de tabela divulgados nos sites das fabricantes, sem considerar o acréscimo de frete ou seguro. As 10 motos 0km mais baratas do Brasil em 2023 (até agora) 1º – Shineray Worker 125 7 Fotos Preço: R$ 8.490Motor, potência e torque: 123,67 cm³, 7,2 cv, 0,80 kgfmCâmbio: Mecânico, 4 marchasFreios: Disco na dianteira, tambor na traseiraPartida: Elétrica e pedal Com foco no segmento de entrada, a Shineray Worker 125 foi apresentada em setembro de 2021. Agora, a pequena utilitária com visual diferenciado recebeu algumas melhorias, como nova lanterna e o sempre importante freio a disco ao menos na roda dianteira. É a segunda moto mais barata do Brasil, saindo por R$ 8.490. 2º – Honda Pop 110i Preço: R$ 9.010Motor, potência e torque: 109,1 cm³, 7,9 cv, 0,90 kgfmCâmbio: mecânico, 4 marchasFreios: Tambor nas duas rodasPartida: Pedal As fotos acima podem ser da Honda Pop 110i 2019, mas a moto mais barata da marca e também a mais barata do Brasil não recebe mudanças (nem de cor) desde então. Ela permanece atendendo ao seu objetivo inicial de atuar no segmento de entrada e, por vezes, compete até mesmo com alguns ciclomotores. É bem básica, com freios a tambor e partida a pedal, mas cumpre sua função. E, por conta disso, é a segunda que cobra menos: R$ 8.580, sem contar o frete. 3º – Shineray JET 125 SS Preço: R$ 9.290Motor, potência e torque: 123,67 cm³, 7,2 cv, 0,80 kgfmCâmbio: Mecânico, 4 marchas, embreagem automáticaFreios: Disco na dianteira, tambor na traseiraPartida: Elétrica e pedal Primeira motoneta na lista, a Shineray JET 125 SS já traz o diferencial de dispensar o manete de embreagem. É a terceira moto mais barata do Brasil e já traz até itens como rodas de liga leve e partida elétrica, além de um painel de instrumentos digital. É uma das principais rivais da Honda Biz, a líder da categoria. Sem contar o frete, seu preço de tabela é de R$ 9.290. 4º – Honda Biz 110i Preço: R$ 11.000Motor, potência e torque: 109,1 cm³, 8,33 cv, 0,89 kgfmCâmbio: Mecânico, 4 marchas, embreagem automáticaFreios: Tambor nas duas rodasPartida: Elétrica A versão mais simples da Honda traz um conjunto muito similar ao visto na Pop 110i, mas com a facilidade de dispensar o manete de embreagem e um pouco mais de desempenho. Os freios ainda são a tambor e rodas são raiadas, mas ela conta com marcador de combustível, cavalete central, partida elétrica e tomada 12V sob o assento. Ocupando o 4º lugar da lista, custa R$ 10.480 e é a primeira entre as 10 mais baratas a custar mais de R$ 10 mil. 5º – Yamaha NEO 125 Preço: R$ 11.990Motor, potência e torque: 125 cm³, 9,8 cv, 1,0 kgfmCâmbio: Automático CVTFreios: Disco na dianteira, tambor na traseiraPartida: Elétrica Na sequência já aparece a segunda scooter mais barata do Brasil. A Yamaha NEO 125 chega na 6ª posição custando R$ 11.990. A moto também já traz faróis de LED, mas seu painel é analógico convencional. Entre seus diferenciais na comparação com a Honda Elite 125, ela traz rodas maiores de 14 polegadas e é um pouco mais potente. 6º – Shineray JEF 150S Preço: R$ 12.290Motor, potência e torque: 150 cm³, 10,3 cv, 1,4 kgfmCâmbio: Mecânico, 5 marchasFreios: Disco na dianteira, tambor na traseiraPartida: Elétrica e pedal Lançada em julho, a Shineray JEF 150S é a terceira moto da Shineray na lista. Ela chegou de olho do mercado da própria Honda CG 160 Start, tanto que custa somente R$ 10 a mais. No entanto, alimentada por carburador, entrega menos potência e desempenho sem grandes adições à lista de equipamentos de série. Ela tem como diferenciais as rodas de liga leve e o uso de lâmpadas de LED nos piscas e na lanterna. 8º – Honda Elite 125 Preço: R$ 12.330Motor, potência e torque: 124,9 cm³, 9,34 cv, 1,05 kgfmCâmbio: Automático CVTFreios: Disco na dianteira, tambor na traseiraPartida: Elétrica A Honda Elite 125 pode ser quase R$ 3 mil mais cara que a moto mais barata da lista, mas é a scooter mais em conta no Brasil atualmente. Na 5ª posição custando R$ 11.740, é automática, mais forte e tem uma lista de itens de série bem maior, já contanto com equipamentos como faróis de LED e painel de instrumentos digital. Como dissemos em nossa avaliação, a Honda Elite 125 faz o básico bem feito. 8º – Haojue Nex 115 Preço: R$ 12.993Motor, potência e torque: 113 cm³, 9,0 cv, 0,92 kgfmCâmbio: Mecânico, 4 marchas, embreagem automáticaFreios: Disco na dianteira, tambor na traseiraPartida: Elétrica e pedal Primeira moto da Haojue entre as 10 mais baratas, a Nex 115 sai por R$ 12.993 e compete com as demais motonetas da categoria de entrada. Além das rodas de liga leve e o acréscimo de um bauleto na traseira, a moto não traz nada que já não seja encontrado nas rivais por aqui, como a Honda Biz 110i e a Shineray JET 125. 9º – Honda CG 160 Start Preço: R$ 13.280Motor, potência e torque: 162,7 cm³, 14,9 cv, 1,40 kgfmCâmbio: Mecânico, 5 marchasFreios: Tambor nas duas rodasPartida: elétrica
Aceleramos as Triumph 400; novo lote em pré-venda no Brasil
A Triumph anunciou nesta segunda-feira (29) o início da pré-venda do segundo lote das novas Speed 400 e Scrambler 400 X no Brasil. O primeiro lote, formado por 400 unidades, foi totalmente vendido em novembro de 2023, com todas as unidades se esgotando em menos de 24 horas. A marca informa que as condições e valores dos lançamentos serão mantidas neste novo lote, formado por 1.000 unidades. Ou seja, a Triumph Speed 400 continua com preço sugerido de R$ 29.990, enquanto a Triumph Scrambler 400 X parte de R$ 33.990. Caso tenha interesse em se cadastrar imediatamente e ter prioridade na pré-venda das novas 400 cilindradas, acesse o site www.novatriumph400.com.br. Os compradores também contarão com a possibilidade de financiamento facilitado pelo Triumph Smart, com parcelas de R$ 400, além das duas primeiras revisões por R$ 100 cada, sendo a primeira aos 1.000 km e a segunda com 16.000 km. Roadshow das novas Triumph 400 Além do novo lote, a Triumph anunciou que Speed 400 e Scrambler 400 X partem por um roadshow pelas concessionárias da marca no Brasil. Com essa turnê, os clientes poderão ver de perto as novas motos, tirar dúvidas, conferir o acabamento diferenciado e conhecer seus detalhes. O roadshow das novas 400 da marca inglesa começou em 26 de janeiro, e a primeira parada é no Rio de Janeiro, na nova concessionária Triumph da cidade maravilhosa. As próximas datas podem ser consultadas diretamente nos concessionários ou nas mídias sociais da Triumph. LEIA MAIS: Motos em promoção: as campanhas que valem até o fim do mêsVisão da Indústria: um 2024 de muito sucesso e trabalhoTriumph Tiger 900 Rally Aragón Edition: dedicada ao off-road extremo Como são as novas Triumph 400? Tanto Speed 400 quanto Scrambler 400 X possuem visual semelhante ao das clássicas modernas de 900 e 1.200 cm³ da Triumph. A Speed tem uma proposta mais urbana, enquanto a Scrambler pode encarar trechos off-road graças ao seu privilegiado curso de suspensão e pneus de uso misto. A motorização foi desenvolvida em conjunto com a Bajaj, e ambas são empurradas pelo motor TR-Series, propulsor inédito que entrega 398,15 cm³, com 39,5 cv e 3,8 kgf.m de potência e torque máximos, respectivamente. O cabeçote tem 4 válvulas com comando DOHC e a refrigeração do motor é a líquido. Em nosso primeiro contato com elas em Valencia, na Espanha, pudemos comprovar que esse motor tem excelentes respostas e retomadas vigorosas. Nas serras da região por onde fizemos o test ride, foi possível conferir a disposição desse motor, foi possível rodar em terceira e quarta marchas em subidas e descidas, sem esforço e com respostas rápidas em qualquer velocidade. A Speed 400 chegou a 170km/h de velocidade final e a Scrambler 400 X, a 165 km/h. Entre as tecnologias embarcadas e compartilhadas pelas duas motos estão itens como acelerador eletrônico, controle de tração comutável, embreagem assistida e deslizante, ABS nas duas rodas, imobilizador anti-furto como padrão, chave com chip transponder integrado e iluminação total LED. Na Scrambler 400 X é possível desativar também o ABS. Já andamos nas novas Triumph Speed 400 e Scrambler 400 X MOTOCICLISMO esteve no lançamento global das novas Triumph 400, realizado semana passada na Espanha, onde já pudemos ter o primeiro contato com as duas motos. Para Ismael Baubeta, editor da revista MOTOCICLISMO, cada uma das novas Triumph T-Series encanta à sua maneira. A Speed tem uma personalidade mais esportiva, com muita disposição para contornar curvas colada ao chão, enquanto a Scrambler 400 X tem um perfil off-road, mas também é muito competente na estrada. A chegada de ambas é ótima para o segmento de média cilindrada, que ganha duas novas opções de respeito. Em breve vocês poderão confereir as primeiras impressões das novas Triumph 400 em nosso site. COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:
7 motos para pessoas baixas em 2024
É comum ver novos motociclistas se perguntando quais as melhores motos para pessoas baixas. Por isso, separamos modelos de motocicletas indicados para pessoas de baixa estatura. A melhor moto para baixinhos é, claro, a que tiver menor altura entre o assento e o chão. Ou seja, menor distância entre o local onde o piloto irá sentar e o solo. Assim, a altura do assento foi o nosso parâmetro principal para a criação da lista. Próximas do solo e com liberdade para as pernas, as scooter costumam ser boas motos para pessoas baixas. Mas elas não são as únicas Motos para pessoas baixas 2024 Nesta lista iremos apresentar modelos de diferentes estilos, marcas e preços, sempre considerando modelos 0km. Assim, você terá liberdade para encontrar algum modelo que atenda suas preferências, independente de quais sejam. Lembre-se que, com prática, você pode pilotar qualquer tipo de moto. O baixinho Gaston Rahier tinha menos de 1,60m e ainda assim não só pilotava as enormes motos de rali dos anos 1980 como venceu o Dakar. Duas vezes. Vale lembrar que a baixa estatura não é, necessariamente, uma limitação para andar de moto. Com prática, técnica e habilidade, qualquer piloto pode se sair bem com qualquer moto, independente de sua altura. Exemplos: com ‘apenas’ 1,70m, o brasileiro Jean Azevedo venceu o desafiador rali dos Sertões em sete ocasiões. Já o baixinho Gaston Rahier tinha menos de 1,60m, que foram suficientes para vencer o rali Dakar duas vezes. Como escolher uma moto ideal Afinal, como escolher uma moto para pessoas baixas? O primeiro fator a ser considerado é a altura do assento. Mas há outros critérios também. Entre eles, destaque para o peso da moto. Quanto mais leve, melhor. Como a pessoa em questão terá pouco apoio no solo, é ideal que ela faça a menor força possível para mover a moto, especialmente quando parada – como em semáforos ou para estacionar. É importante que a moto seja baixa, mas isto não basta. As Harley, por exemplo, costumam estar entre as mais baixas do mercado, mas seu peso dificulta as manobras… Atenção: é importante que a moto seja baixa, mas isto não basta. A Harley-Davidson costumam ter os modelos com os bancos mais baixos, mas seu peso – que pode passar dos 400 kg – dificulta manobras, especialmente novatos! Isto não é uma crítica às motos da marca, apenas um recado para você não acreditar na máxima de que ‘baixa altura é tudo’. Também é preciso considerar a largura do assento e da moto em si. Quanto mais esguia (mais magra) a moto for, melhor. Será mais fácil de fazer movimentos curtos, especialmente em baixa velocidade. Ainda, é importante atentar à distribuição de peso. Motos com centro de gravidade alto são mais maleáveis que motos com centro baixo, ainda que tenham praticamente o mesmo peso. Por isso é mais fácil estacionar uma trail que uma custom, por exemplo. Agora que você já sabe algumas dicas de como escolher uma moto para pessoas baixas, vamos à lista. 1 – Motos para pessoas baixas: Pop 110i A Pop tem muitas virtudes. Está na lista das motos mais econômicas e também naquela das motos mais baratas do país. De quebra, ainda é um modelo indicado para pessoas de baixa estatura. Se uma CG já é leve, o que dizer de Pop, que marca 30 kg a menos na balança? Fácil de pilotar, é uma das motos indicadas para pessoas baixas Isto porque seu banco está a menos de 75 cm do chão. Além disso, pesa apenas 87 kg a seco. Para se ter uma ideia, uma CG 160 Titan (que está longe de ser uma moto pesada) marca 117 kg na balança. São 30 kg de diferença. Reparou como a Pop é leve? Nas lojas, custa R$ 11.537 segundo a tabela Fipe. 2 – Motos para pessoas baixas – a scooter Neo 125 Se você quer uma scooter, opções não faltam. Escolhemos a Yamaha Neo, pois é a mais leve da categoria no Brasil, com apenas 97 kg. Além disso, suas rodas grades passam por buracos e imperfeições do asfalto com mais conforto e controle. Para fechar, tem bom desempenho com seus 9,8 cv. O banco está a 77,5 cm do solo e nas concessionárias sai por R$ 13.557. A Neo 125 é a scooter mais leve do Brasil. E, também, uma boa opção para quem busca uma scooter para pessoas baixas 3 – Moto street para baixos: DK 150 S As motos street são de longe as mais populares no nosso país. Enquanto outros locais preferem as scooter, como a Itália, aqui nutrimos um amor de décadas por essas motos esguias, manuais e versáteis. A DK 150 é uma boa opção de motos para pessoas baixas E via de regra elas não são altas. A Haojue DK 150 S tem seu assento a 76 cm do solo, por exemplo. Ou seja, menos que muitas scooter de baixa cilindrada. Além disso, é leve, econômica e tem boa distribuição de peso. A meleável chinesa custa R$ 14.666 nas concessionárias. 4 – Trail para pessoas baixas: Versys 300 Feitas para transpor obstáculos e se aventurar na terra, as motos trail são, basicamente… altas. Mas as suspensões com maior curso e mais distância entre o solo e a base do motor não significa que elas sejam proibitivas para pessoas baixas. Esguia e confortável, a Versys 300 é uma opção interessante para quem busca uma moto trail ‘acessível’ A Versys X-300 é uma boa opção. Com banco a 81 cm do chão, é mais baixa que Bros, Crosser e BMW 310 GS, por exemplo. Além disso, conta com interessante motor de 2 cilindros e 40 cv. Pode ser sua por aproximadamente R$ 35.310. 5 – Moto custom baixa: Master Ride 150 Com banco próximo ao solo, as custom são sempre lembradas quando o assunto é motos para pessoas baixas. Então que tal uma que ainda é leve e muito maleável? A Master Ride 150 é tudo isso, pesando
Novo Honda WR-V 2024 ganhará versão com estilo off-road no Japão
O novo Honda WR-V, que já foi registrado no Brasil, ganhará uma versão “off-road” no Japão. A marca revelou parte do que mostrará em seu estande no Salão do Automóvel de Tóquio de 2024. Diferente do Japan Mobility Show, o evento em Tóquio acontece no início de janeiro, mas é menor. Também serão mostrados uma nova versão do Accord e carros de corrida derivados do Civic Type R. O novo Honda WR-V é a versão japonesa do Elevate, nome que o modelo recebe no mercado indiano. Embora seja mostrado agora no começo de janeiro, o lançamento desta versão do WR-V acontecerá em março no Japão. Com um espírito mais aventureiro, o conceito aparecerá com o sobrenome “Off-Road Traveller” no evento de Tóquio. Entre as diferenças em relação convencional estão o novo design da grade, os faróis de neblina amarelos e um rack no teto para acomodar itens para uso off-road. Por lá, o novo Honda WR-V será vendido com o motor 1.5 a gasolina com 121 cavalos de potência associado ao câmbio CVT. Honda Accord e:HEV Sports Line Outro veículo que será mostrado no evento é o Accord e:HEV, que tem um design mais esportivo, mas não são esperados mudanças em termos de desempenho. Embora o design do sedã, que tem uma unidade de energia elétrica, já seja objeto de controvérsia, é indiscutível que ele parece bastante atraente com seu visual agressivo e rodas pretas brilhantes. Esta configuração estará à venda no Japão no terceiro trimestre de 2024. Os modelos Type R Grupo A e Grupo B apresentados no ano passado também participarão do evento. No total, foram confirmados que 8 carros de corrida serão apresentados para competir em diferentes séries. O CNF-R, uma dessas máquinas, a maioria das quais baseada diretamente no Type R, competirá com combustível neutro em carbono. Além desses, também encontraremos um carro de corrida híbrido baseado no Civic, sobre o qual não temos informações. Todas essas informações serão oficializadas no Salão do Automóvel de Tóquio, de 12 a 14 de janeiro de 2024.