O catálogo da Honda ficou um tempo partido em duas extremidades. Eram os compactos City, City Hatch e HR-V na faixa mais baixa de preços e, bem acima, os modelos de menor volume, como o Civic híbrido, Civic Type R e o Accord híbrido. Para preencher a lacuna, que um dia foi do Civic, a solução vem do México em forma de SUV, o ZR-V. Existem algumas polêmicas sobre o novo Honda ZR-V, como seu motor 2.0 aspirado, seu visual e em como a marca o posicionou em preços. Por R$ 214.500 em sua versão única, Touring, não tem mais apenas a concorrência tradicional, como Jeep Compass, VW Taos e Toyota Corolla Cross, mas já vê nomes como o GWM Haval H6, este maior e híbrido, para fazer o comprador passear pelas concessionárias. Ou o cliente Honda não fará isso, como diz a marca? O ZR-V é um produto global. Em alguns mercados, tem motorizações 1.5 turbo e híbrida, com o mesmo conjunto usado no Civic e:HEV, 2.0 aspirado com motores elétricos. O nosso é idêntico ao SUV vendido nos Estados Unidos, lá conhecido como HR-V, com o motor 2.0 aspirado a gasolina, sem opção de eletrificação ou sobrealimentação. Ou seja, enquanto o México não produzir outra motorização pro SUV, não chega aqui diferente do que está. Um dia, o CR-V foi um equivalente a SUV do Civic. Mas evoluiu o suficiente para estar mais próximo do Accord e, nesse jogo, sobrou espaço para o ZR-V. Sua base é justamente a mesma que está no Civic G11, com quem divide muitos componentes em pontos como a suspensão e direção, além de alguns elementos no interior. Chamá-lo de SUV do Civic é justo? Vamos continuar nossa conversa antes de chegar a uma conclusão. O visual do ZR-V é polêmico, mas é melhor pessoalmente que pelas fotos. Suas linhas são diferentes dos outros SUVs da marca japonesa, mais arredondadas, e os faróis até guardam semelhanças com os do Civic, mas a grade não ajuda nessa sensação e é o ponto que mais divide opiniões. Na traseira, as lanternas em duas partes também lembram o Civic, mas a proposta de SUV ganha reforço com os apliques nas caixas de rodas e outros pontos em preto brilhante. As rodas são de 17″ e parecem ainda menores em um carro deste tamanho. O interior deve agradar mais que a parte de fora. O acabamento é bom, com uso do couro nas peças do painel e console, e trouxe do Civic as saídas de ar camufladas com uma peça única, volante e os comandos do ar-condicionado de duas zonas. Do sedã, também veio o sistema multimídia com tela de 9″ com espelhamentos sem fios e a interface boa da Honda, não a que está no HR-V, genérica. Só que o painel de instrumentos é do HR-V, onde a tela de 7″ divide espaço com o velocímetro analógico – a tela de 10,2″ do Civic combinaria mais com o ZR-V e seu preço. Com 4.568 mm de comprimento, o ZR-V ele é maior que Jeep Compass e Toyota Corolla Cross, mas os 2.655 mm de entre-eixos não é tão além que seus oponentes, com até 2.640 mm. Como essa diferença no comprimento aparece bastante no balanço dianteiro, o ZR-V não vai muito além em espaço interno e porta-malas, este com 389 litros, prejudicado por ser bastante raso na comparação com os concorrentes e, na boa, com uma rede para proteção que não condiz com o posicionamento de preço. Parece algo adaptado de tão simples. Nos bancos dianteiros, o ZR-V tem algumas soluções legais, como as portas USB-C para recarga posicionadas para cada ocupante. O console central alto cria uma divisória e um apoio de braços com porta-objetos, uma solução que a Honda gosta de aplicar nos SUVs. No banco traseiro, o ZR-V segue o padrão de bom para dois e um pouco mais apertado para um terceiro adulto, apesar de um piso quase plano. Acerta no acabamento e nas duas portas USB-C, mas não tem saídas de ar centrais para os ocupantes. A preocupação do estofamento nas laterais dá mais conforto nas extremidades. O fato é que a Honda quis tanto que o ZR-V fosse um SUV do Civic que ele está mais para uma perua do Civic. A posição de dirigir similar a do sedã é baixa e o tabelier tem um rebaixo para ficar mais baixo que a linha do parabrisa, que permite uma carroceria alta, mas não afeta como o motorista e os ocupantes se posicionam no carro – na rua, os ocupantes ficam alinhados aos de um sedã. Para quem gosta, é um atrativo, mas quem busca aquela sensação de sentar acima do mundo dos SUVs não terá isso tão claro no Honda. Isso não reflete totalmente ao volante. O ZR-V tem a suspensão mais alta que o sedã, obviamente, um acerto mais confortável e não tem a dinâmica afiada do Civic. Ao mesmo tempo, não é tão focado em conforto como seus principais concorrentes e vive em um meio-termo entre isso tudo. Tem boa dirigibilidade, com suspensão independente nos dois eixos e assistentes como o vetorizador de torque, mas não é um sedã. Ao mesmo tempo, é mais dinâmico que alguns SUV que conhecemos, pouco menos confortável. As rodas de 17″ ajudam no ponto de conforto, com pneus 215/60, apesar de não ter um visual tão atraente. Como já disse, o ZR-V usa o motor 2.0 aspirado, o K20Z5, e é uma boa evolução daquele 2.0 aspirado que o Civic usou no G10. Além das mudanças em pistões e outras peças internas, o cabeçote tem duplo comando, com variador de fase e abertura na admissão e de fase no escape, mas não há injeção direta de combustível, aqui apenas gasolina. São 161 cv a 6.500 rpm e 19,1 kgfm em um pico de 4.200 rpm, um comportamento bem diferente dos novos motores turbo que se espalham cada vez mais. Quem mais trabalha é o câmbio automático CVT com simulação de 7
R15 chega por R$ 18.999
Durante o Festival Interlagos, evento que está ocorrendo no principal autódromo da capital paulista até 25 de junho, a Yamaha anunciou um lançamento para o mercado brasileiro. Trata-se da R15, menor esportiva “pura” da linha R da marca. Ela já era oferecida em outros mercados, como o asiático, mas será comercializada também em nosso país. A nova Yamaha R15 deve começar a chegar às lojas nacionais da marca a partir de novembro, mas a empresa já está aceitando reservas por meio de pré-venda. Ela será feita por meio do site da Yamaha e mediante ao pagamento inicial de R$ 2.000. O preço anunciado para a pequena esportiva é de R$ 18.999 sem frete. 57 Fotos Apesar de a R15 se enquadrar no segmento de baixa cilindrada (até 160 cm3), a Yamaha está apostando em um nicho que quer desempenho e tecnologia por valores menores. A esportiva usa um propulsor monocilíndrico de 155 cm3. Nada muito fora do normal até se ver o restante dos atributos mecânicos. O motor da Yamaha R15 será o primeiro da categoria no Brasil a contar com arrefecimento por líquido refrigerante e radiador. Mas não é a única novidade, pois a esportiva de entrada da marca utiliza um comando de válvulas variável na admissão (VVA). Com isso, ele entrega 18,8 cv de potência a 10.000 rpm e 1,5 kgfm de torque a 8.500 rpm. Porém, roda apenas com gasolina. Acompanhando o propulsor, a Yamaha R15 utilizará uma transmissão mecânica de 6 velocidades, enquanto a embreagem conta com assistência deslizante. O item é mais comum em modelos de cilindrada maior e atua de forma a ajudar a evitar o travamento da roda traseira em situações de reduções fortes de marcha. A esportiva tem 1.325 mm de entre-eixos, altura de 815 mm para o assento e peso em rodem de marcha de 141 kg. O tanque acomoda até 11 litros de combustível. Na ciclística, usa rodas de liga leve com 17” e suspensão traseira com balança monoamortecida de alumínio com curso de 97 mm. Na dianteira, já usa tubos de 41 mm diâmetro, os mesmos da Fazer 250 (FZ25), e seu curso é de 130 mm. A medida usada nos é 100/80-17 na dianteira, 140/70-17 na traseira, a mesma utilizada na irmã R3. Na frente, a R15 usa freio a disco de 282 mm de diâmetro com pinça de duplo pistão, enquanto a traseira traz disco de 220 mm e pinça de um pistão. Ambos já contam com sistema ABS de série. A nova Yamaha R15 ainda traz de série faróis de LED e painel de instrumentos digital com fundo branco. No display estão conta-giros, medidor de combustível, indicador de marcha, indicador VVA, Shif Light e computador de bordo multifunções.
BMW, Honda e Yamaha dominam buscas por motos na internet em 2023
O ano de 2023 se encerrou com 1.581.527 motos novas vendidas no Brasil, volume 16% maior do que o registrado em 2022, quando pouco mais de 1,3 milhão de motocicletas foram negociadas no país, segundo dados da Fenabrave. E todo motociclista que se preze tem a internet como uma importante aliada na hora da busca pela moto nova. Afinal, antes de fechar negócio é sempre bom utilizar a rede global de dados para pesquisar informações sobre a nova moto desejada, seja ela 0km ou seminova. Saber os preços, características e até mesmo a opinião de outros motociclistas é fator que pode ajudar a fazer um bom negócio. Nesse sentido, a Webmotors apresentou o levantamento das motocicletas novas e seminovas mais pesquisadas em sua plataforma ao longo do ano de 2023. Ano passado, a lista teve basicamente modelos de três marcas: BMW, Honda e Yamaha. LEIA MAIS: Honda XRE 190: para 2024, cores novas e os já conhecidos atributosYamaha MT-10 turbinada fica ainda mais feroz: de 164 para 260 cvBMW R 18 surge em nova customização; eis a One Eight “C” Entre os modelos novos, temos um domínio de Honda e Yamaha, marcas que são líder e vice-líder em emplacamentos no ano passado – são quatro da casa dos diapasões, enquanto os outros seis são da marca das ‘asas da liberdade’. Já no levantamento de motocicletas seminovas temos a marca alemã como “intrusa”, com dois modelos, enquanto Yamaha tem cinco e Honda três. Na lista de motos zero quilômetro o top-3 é formado por Yamaha XTZ 250 Lander, Yamaha FZ25 e Honda CB 300F Twister ABS. Entre as seminovas a liderança novamente ficou com a Honda CB 600F Hornet, seguida por BMW G 310 GS e Yamaha NMax fechando o pódio. Veja a relação completa a seguir: Ranking: as motocicletas 0Km mais buscadas em 2023 no Brasil Yamaha XTZ 250 Lander Yamaha FZ25 Honda CB 300F Twister ABS Honda CG 160 Titan Honda CG 160 Fan Honda CB 500X Honda ADV Yamaha FZ15 Honda CB 300F Twister CBS Yamaha XMAX Ranking: motos usadas mais buscadas em 2023 no Brasil Honda CB 600F Hornet BMW G 310 GS Yamaha NMAX 160 Honda PCX Yamaha XTZ 250 Lander BMW S 1000 RR Yamaha MT-03 Yamaha FZ25 / Fazer 250 Honda XRE 300 Yamaha XT 660R COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:
De Honda, Ricky Brabec venceu o Dakar (de novo)
O piloto da Honda, Ricky Brabec, conquistou a vitória da 46ª edição do Dakar. Esse também foi o segundo título do americano na competição, depois do primeiro, em 2020. Confira como foi a saga das motos na maior prova off-road do mundo. Ricky Brabec faturou o Dakar 2024 nas motos A Honda selou neste ano uma de suas participações mais dominantes no Dakar. O piloto do time oficial, Ricky Brabec, fechou a última etapa de número 12 apenas em oitavo lugar. Contudo, foi o suficiente para o americano confortavelmente ficar a mais de 10 minutos na frente do segundo colocado no geral, Ross Branch, da Hero. Brabec faturou segundo título no Dakar, ambos com a Honda Ainda no final da semana de abertura do Dakar, a Honda começou a liderar a classificação geral. Assim, acabou vencendo 8 das 12 etapas no total. E à medida que a última semana se desenrolava, Ricky começou a parecer estar no controle da disputa. Desta forma, o americano construiu uma margem sobre os rivais. Entretanto, Ross Branch, em segundo no geral, obteve o melhor resultado de todos os tempos para a marca indiana Hero. Americano construiu margem de vantagem sobre os rivais ainda nas primeiras etapas Enquanto isso, Adrien van Beveren (Honda) fechou o pódio em terceiro. Já o argentino Kevin Benavides (KTM) campeão de 2021, ficou neste ano em quarto lugar. Toby Price (KTM) fechou o top 5 dos mais rápidos do Dakar 2024. Veja também: Resultado final motos 2024 / top 10: 1º Ricky Brabec (EUA), Honda, 51:30.08 horas2º Ross Branch (BOT), Hero, +10:52 min3º Adrien van Beveren (FRA), Honda,+12:254º Kevin Benavides (ARG), KTM, +38:485º Toby Price (AUS), KTM, +45:286º Jose Cornejo (CHL), Honda,+46:387º Luciano Benavides (ARG), Husqvarna,+53:318º Daniel Sanders (AUS), GasGas, +1:14.329º Stefan Svitko (ESL), KTM, +1:56.2810º Martin Michek (TCH), KTM, +2:48.49
Novo Honda WR-V será lançado no Brasil para encarar Toyota Yaris Cross
A Honda lançará a nova geração do WR-V no Brasil. O novo SUV compacto será a resposta da marca japonesa à sua rival, Toyota, que lançará o Yaris Cross por aqui neste ano. Totalmente novo, o modelo será produzido em Itirapina, interior de São Paulo. Os sinais já haviam sido dados. Na ocasião do lançamento mundial do modelo na Índia, executivos brasileiros viajaram para a Ásia apenas para “conhecer” a novidade de perto. Naquele momento, em meados de 2023, a produção no Brasil ainda era incerta por conta dos rumos que o Inovar Auto tomaria. Com as definições mais claras por parte do governo, o plano seguiu. Em conversa com pessoas ligadas à marca, Motor1.com questionou se a Honda iria deixar a rival Toyota lançar um modelo no desejado segmento de SUVs compactos sem apresentar uma reação. A resposta foi a de que “temos fábrica e uma boa capacidade para ocupar” e “que esse movimento aconteceria em breve”. 14 Fotos Diferente do modelo anterior que tinha uma forte ligação com o Fit, a nova geração foi desenhada do zero. “O projeto foi feito do zero, exclusivamente para ele. Agora a história vai ser diferente”. O novo Honda WR-V ocupará a lacuna existente entre o City Hatch e o HR-V, que nesta geração acabou subindo de preço. Tudo indica que o novo WR-V será o novo carro-chefe da marca por aqui quando for lançado, pois a estratégia é ter alto volume de produção. Mais que a dupla City e o irmão maior HR-V. Sobre o conjunto propulsor, agora com a publicação pelo governo do programa MOVER (Mobilidade Verde) e a definição de incentivos, é possível que seja equipado com a tecnologia híbrida flex. Em agosto de 2023, a Honda registrou as imagens industriais do novo WR-V junto ao INPI. O modelo registrado é idêntico ao Elevate, posteriormente lançado como WR-V no Japão. Aqui no Brasil deve seguir o mesmo visual e acabamento. Na Indonésia o modelo ganhou um design dianteiro diferente, mais esportivo.
Moto elétrica mais barata da Yamaha chegará a mais países em 2024
Em todo o mundo, as motos elétricas estão ganhando bastante força, principalmente entre scooters, que são focadas no uso diário, praticidade e conveniência. Muitas motocicletas desse tipo chegaram aos mercados internacionais nos últimos anos, com novas scooters elétricas sendo apresentadas tanto por montadoras estabelecidas quanto de marcas estreantes. Falando em novas scooters elétricas, em outubro de 2019, a Yamaha apresentou o conceito de scooter elétrica E01 no Salão do Automóvel de Tóquio. Agora, vários anos depois, essa scooter já está disponível no mercado asiático, com a Yamaha realizando testes e programas de leasing no Japão, Taiwan, Indonésia, Malásia e Tailândia. Parece que a scooter elétrica está pronta para chegar ao mercado europeu em seguida, e é claro o motivo, já que muitos países da União Europeia estão pressionando pela adoção acelerada da mobilidade elétrica. Quanto à Yamaha E01, ela é particularmente interessante porque usa a plataforma de scooter testada e comprovada e a prepara para o futuro com um trem de força elétrico de última geração. A E01 não usa um motor montado no cubo da roda traseira, como acontece com outros scooters mais baratos. Em vez disso, como em um scooter a combustão, o motor elétrico do E01 é montado bem ao centro do chassi, proporcionando melhor equilíbrio ao veículo. Em termos de desempenho, os números são semelhantes aos de uma motocicleta de 125 cm3 movida a gasolina, mas é provável que ela seja muito mais potente do que isso. Para referência, o motor elétrico é classificado para 8,1 kW, ou cerca de 11 cv de potência, e 2,9 kgfm de torque. Quanto à bateria, ela tem 56,3 amperes-hora e 87,6 volts, 4,9 kWh de capacidade. De acordo com a Yamaha, a autonomia no mundo real deve ser de cerca de 100 km, enquanto a velocidade máxima da scooter está definida em 100 km/h. Vale a pena ressaltar que o número de autonomia declarado pode ser alcançado com uma velocidade média que não exceda 70 km/h. Além disso, a Yamaha incorporou um sistema de carregamento rápido que deve permitir que a scooter seja recarregada em apenas uma hora. Em tomadas comuns, levará cerca de cinco horas para carregar totalmente a scooter. A Yamaha E01 tem muitas comodidades, incluindo um grande compartimento de armazenamento embaixo do assento com 23 litros de espaço. Ele é grande o suficiente para acomodar um capacete fechado, portanto, certamente também é grande o suficiente para armazenar seus itens essenciais diários. Até o momento, não há preço exato ou data de lançamento da Yamaha E01 no mercado europeu. Dito isso, a scooter elétrica já pode ser encontrada nas estradas francesas em fase de testes por meio de um programa de leasing. É provável que seja assim que a scooter também será distribuída para o resto da Europa, e espera-se que isso aconteça em 2024.
Motobatt lança nova linha de carregadores inteligentes para baterias
A Motobatt lançou no Brasil sua linha de carregadores para baterias de motos, composta pelos modelos Fatboy, Tech1 e Water Boy – compactos, leves e alguns à prova d’água. Todos já estão disponíveis no mercado, com distribuição para o país inteiro. Estes equipamentos podem ajudar quem acaba deixando a motocicleta por muito tempo parada. Uma vez plugado na moto, o carregador avalia o estado da bateria mantendo-a sempre carregada e pronta para o uso. LEIA MAIS: Vedamotors abre fábrica de olho em montadoras e mercado de reposiçãoProdutos S3 Parts chegam ao Brasil via 2W MotorsOs milhões e os milionários da MotoGP O Water Boy é automático, bivolt, inteligente e adequado para uso externo. Equipado com conectores reforçados e de engate rápido, é compatível com todos os tipos de bateria e tem a capacidade de monitorar a situação em tempo real. Já o Fatboy – que não é à prova d’água – é capaz de carregar baterias AGM, Gel e de Lithium. Ele realiza uma análise da saúde da bateria, pequenos reparos e entra no ciclo de carregamento. Após esse processo, entra no modo stand-by, deixando a bateria totalmente carregada, sem o risco de sobrecarga. Considerado o mais robusto da linha de carregadores Motobatt, o Fatboy é acompanhado pelos clipes Jacaré, anel e o cabo cambus, específico para a conexão nas motos BMW. Por fim o Tech 01, modelo mais compacto da linha, recomendado para baterias de chumbo ácido e de Lithium. O modelo atua como carregador e mantenedor da carga da bateria, contando com proteção contra inversão de polaridade, sobrecarga e curto circuito. Acompanha terminal de anel e cabo clip Jacaré. COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:
Quanto custa uma MotoGP? Prepare-se para valores surreais!
A MotoGP proporciona verdadeiros espetáculos do esporte a motor. E, naturalmente, a categoria máxima do Mundial de Motovelocidade lida com números astronômicos, dentro e fora das pistas. Confira quanto custa uma MotoGP e veja seus preços surpreendentes! Quanto custa uma MotoGP? No mundo da MotoGP tudo é muito secreto, afinal de contas, trata-se de competição de alto nível. Assim, nem tudo é oficialmente revelado, seja custos ou mesmo potência das máquinas. Assim, sabemos que um protótipo da categoria entrega mais de 250 cavalos, mas nenhuma fabricante jamais apresentou a potência exata de suas máquinas. Os preços vistos na MotoGP são tão altos que parecem mentira. Um protótipo como a Desmocedi, da Ducati, custa cerca de 15 milhões de reais Então, quanto custa uma MotoGP? Bem, estima-se que motos da elite como a Ducati Desmosedici, atual campeã, valham cerca de 3 milhões de euros – aproximadamente R$ 16 milhões em conversão direta. Apenas um motor é estimado entre 200 mil e 250 mil euros – cerca de R$ 1,07 a R$ 1,3 milhão. Porém, o valor real das motos é um mistério e pode ser ainda maior! Se uma moto vale R$ 16 milhões e um motor mais de R$ 1 milhão, imagine o prejuízo em uma queda. Ainda que quebre apenas itens frágeis como carenagens e painel, dificilmente custará menos de R$ 100 mil Veja também: Orçamento de time oficial Se um protótipo de corrida já é caro, imagine um time inteiro de corridas. Para desenvolver uma moto e ir a cada GP tem que se estar disposto a investir ainda mais. A Suzuki, por exemplo, gastou entre 35 a 40 milhões de euros (de R$ 187 e R$ 214 milhões) desenvolvendo a GSX-RR campeã de 2020. Campeã de 2020, Suzuki preferiu sair da categoria e gastar seu dinheiro no desenvolvimento de novas motos elétricas… O investimento é grande e não à toa a marca japonesa se despediu da competição em 2022, alegando altos custos financeiros… Contudo, ainda em 2020 a Honda, fabricante com maior número de títulos na categoria, gastou 70 a 80 milhões de euros (de 375 a R$ 428 milhões) nas RCV123V que não levaram o título. Atualmente, a categoria principal da motovelocidade conta com a participação das fabricantes Honda, Yamaha, Ducati, KTM e Aprilia. E, como você viu, o poderio investido para o desenvolvimento e motos varia de acordo com o orçamento e ambições de cada uma. Pior que gastar cerca de 400 milhões na MotoGP é investir todo este valor e amargar os últimos lugares do grid. Esta foi a realidade da Repsol Honda nas temporadas recentes Entretanto, competem também “times satélites” – as equipes independentes, não oficiais de fábrica. Mesmo estas têm grandes custos. Segundo o ex-chefe da Avintia, Ruben Xaus, ainda por volta dos anos de 2020 seu time tinha orçamento mínimo de cerca de 11,5 ou 12 milhões de euros (cerca de 61 a R$ 64 milhões).
Honda Civic híbrido recebe mudanças para a linha 2025 nos EUA
Há alguns meses, a Honda anunciou que traria de volta o Civic híbrido ao mercado dos EUA, onde estava ausente desde a apresentação da atual geração. Agora, a marca divulgou as primeiras imagens do carro renovado para a linha 2025, com visual repaginado e algumas outras mudanças. Lá, o carro é oferecido tanto como sedã, que nem no Brasil, quanto hatch. O painel frontal parece mais esculpido, com uma grade maior e uma entrada de ar mais baixa, além de um novo acabamento na cor da carroceria ao redor dos faróis. Para nós, ele lembra o atual BMW Série 3 e, embora o design moderno da BMW seja frequentemente criticado, não é algo ruim aqui. A Honda não revelou tanto a traseira quanto a dianteira, mas parece que as lanternas traseiras estão um pouco mais escurecidas. Uma pequena mudança que tem um impacto visual decente. Esse modelo Sport Touring Hybrid das fotos também tem saias laterais proeminentes na cor da carroceria e um conjunto muito bonito de rodas de seis raios com acabamento diamantado. A Honda também diz que o novo Civic terá “aprimoramentos de recursos”. Suspeitamos que isso signifique o sistema de multimídia atualizado do novo Accord, entre outras coisas. No passado, os facelifts do Civic também incluíram atualizações mecânicas para os esportivos Si e Type R, mas nada foi falado a respeito das configurações de maior desempenho. As concessionárias estadunidenses receberão seus primeiros Civic híbridos a partir do final do primeiro semestra. A Honda diz que os modelos eletrificados devem responder por cerca de 40% das vendas em 2024 por lá. O modelo, incluindo as variantes híbridas, deve continuar sendo fabricado nos EUA para aquele mercado. Isso ainda pode ser benéfico para o Brasil, pois, atualmente, nosso Civic Hybrid é importado da Tailândia. Sendo trazido dos EUA, o modelo estaria sujeito às mesmas tarifas de importação, mas teria a logística facilitada, já que Accord e CR-V também vêm de lá. A Honda não confirmou qual é o conjunto híbrido do Civic nos EUA, mas deve ser o mesmo do Civic Hybrid oferecido no Brasil. O e:HEV chegou ao nosso mercado primeiro no Accord, mas já teve evoluções para o Civic para ser ainda mais eficiente. O motor a combustão é um 2.0 aspirado de ciclo Atkinson, mas recebeu injeção direta de gasolina, com 143 cv (a 6.000 rpm) e 19,1 kgfm (a 4.500 rpm). Em conjunto, os dois motores elétricos, sendo um gerador e o outro de 184 cv e 32,1 kgfm de torque, alimentado por uma bateria de 1,05 kWh. Eles não trabalham em conjunto, por isso não existe uma soma de potência. O motor elétrico é a prioridade, sendo o 2.0 para a recarga da bateria, alimentação desse motor ou em situações de velocidade mais elevada, onde o combustão acaba sendo mais eficiente que o elétrico com a bateria pequena, focada em uso urbano. Segundo o Inmetro, o consumo urbano é de 18,3 km/litro, enquanto o rodoviário é de 15,9 km/litro.
Veja quais foram as 10 motos mais vendidas do Brasil em 2023 até agora
Apesar de os emplacamentos de motocicletas novas nov Brasil ter mostrado queda em junho, o mercado de duas rodas nacional permanece aquecido. No acumulado do primeiro semestre, entre janeiro e junho, o segmento continuar com um número expressivo de alta na comparação com igual período do ano passado. Nos seis primeiros meses de 2023, o mercado brasileiro emplacou 779.707 novas motocicletas. Isso representou um crescimento de 22,46% sobre o número registrado no primeiro semestre do ano passado, que foi de 636.698 unidades apenas. O ano de 2022 ainda teve influência de problemas de logística para as fábricas, afetando as entregas. Agora em 2023, tal efeito está menor e as linhas de montagem atuam com certa normalidade. Outro efeito observado em 2023 foi a escalada continuada dos preços dos carros 0km. Ao mesmo tempo em que os valores dos modelos de quatro rodas subiam, as vendas de motos cresciam. Tanto que, em junho, com os descontos do governo e alta nas vendas de carros, houve um impacto negativo no emplacamento de motocicletas. A Honda CG 160 permanece como o modelo mais vendido no Brasil. Apenas no primeiro semestre, ultrapassou o marco de 210 mil unidades comercializadas, um crescimento de 18,2% sobre os primeiros seis meses de 2022 e o suficiente para que vender mais que o dobro da segunda colocada, a Honda Biz (99.064). Entre as 10 motos mais vendidas do Brasil entre janeiro e junho, todas tiveram crescimento. 29 Fotos O menor aumento nas vendas veio da Honda CB300F Twister, moto que passou por uma mudança de geração no virada entre 2022 e 2023, ficou mais cara, mais equipada e, ainda assim, teve um crescimento de 1,27% sobre o resultado da antiga CB250F Twister no ano passado. Em nono lugar, há uma nova entrante: a Mottu Sport 110i, modelo da indiana TVS montado pela Dafra em Manaus (AM) para a empresa Mottu de aluguel de motos. Por conta disso, não pode ser comprada diretamente e seus números de emplacamentos não são representativos quanto à sua popularidade junto ao público. Entre os maiores crescimentos do primeiro semestre de 2023 estão as aventureiras um pouco maiores. Em décimo lugar, a Honda XRE 190 vendeu 17.207 unidades no primeiro semestre deste ano, crescimento de 61,13% sobre o mesmo período de 2022. Da mesma forma, a Yamaha XTZ 250 Lander, com 22.643 emplacamentos no semestre, cresceu impressionantes 142,33% sobre o registrado no ano passado (9.344). As 10 motos mais vendidas do Brasil em 2023 até agora Modelo Vendas 1º semestre 2023 Vendas 1º semestre 2022 Diferença em unidades Diferença em % Honda CG 160 210.569 178.148 32.421 18,20% Honda Biz 99.064 89.844 9.220 10,26% Honda NXR Bros 160 74.064 64.441 9.623 14,93% Honda Pop 110i 69.704 63.401 6.303 9,94% Yamaha Factor 150 22.856 18.684 4.172 22,33% Yamaha XTZ 250 Lander 22.643 9.344 13.299 142,33% Yamaha FZ25 Fazer 21.955 14.254 7.701 54,03% Honda CB300F Twister (CB250F Twister em 2022) 20.621 20.363 258 1,27% Mottu Sport 110i 20.418 Fora do Top 10 – -% Honda XRE 190 17.207 10.679 6.528 61,13% Total do mercado 779.707 636.698 143.009 22,46% VEJA MAIS NO CANAL DO MOTOR1.COM