A Royal Enfield anunciou nesta semana que as versões Blacked-Out da Continental GT e da Interceptor serão oferecidas no Brasil. Além das novas pinturas e detalhes em tons escurecidos, as novas variantes contam com atualizações para as clássicas bicilíndricas da fabricante indiana, como rodas em liga leve, pneus sem câmara, além de assento revisado e mais confortável, farol em LED e tomada USB para recarga de dispositivos móveis. A Continental GT pode ser encomendada nas pinturas Slipstream Blue e Apex Grey, enquanto a Interceptor 650 está disponível nas opções Black Ray, Barcelona Blue, Cali Green e Black Pearl. Veja todas na galeria abaixo: LEIA MAIS: Coluna da Abraciclo: O Brasil em duas rodasDe Royal Enfield Hunter 350 com garupa na estradaTriumph lança consórcio com grupos para Speed 400 e Scrambler 400 X As versões Blacked Out juntam-se as demais opções de cores oferecidas pela Royal Enfield para os dois modelos. No mais, tudo preservado. “A Interceptor 650 e a Continental GT 650 têm verdadeiros fãs entusiastas de pilotagem em todo o mundo. Estamos certos de que as versões all-black definitivamente darão aos clientes mais motivos para pilotar essas motocicletas, enquanto as atualizações funcionais proporcionarão uma experiência de pilotagem mais divertida e agradável”, comenta B. Govindarajan, CEO da Royal Enfield. Siga a MOTOCICLISMO nas redes:Instagram | Facebook | YouTube Twitter (X) | GoogleNews | WhatsApp As Royal Enfield Continental GT e Interceptor 650 seguem com o motor bicilíndrico de 648 cm³ que entrega 47 cv de potência a 7.100 rpm e 5,3 kgf.m de torque a 4.000 giros. Chassi e ciclística também foram preservados. Vale salientar que essa motorização também equipa Super Meteor 650 e Shotgun, modelos que também vão desembarcar no Brasil nos próximos meses. COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:

A Bajaj atualizou sua moto 160 cc na Índia, sua terra natal. A Pulsar N160 ganhou novidades tecnológicas, trazendo recursos que em breve devem ser encontrados em outros modelos da marca, também. Saiba tudo sobre as melhorias que podem desembarcar no Brasil também. Bajaj atualiza sua moto 160 cc A nova Bajaj Pulsar N160 recebe agora o sistema de ABS de canal duplo como item padrão. Além disso, a versão topo de linha da moto recebe um novo painel de LCD totalmente digital, com conectividade Bluetooth. Bajaj Pulsar N160 ganhou também nova cor azul com grafismo amarelo A novidade permite conecte seu telefone com a tela da moto, usando um aplicativo dedicado. A partir disso, é possível visualizar notificações de mensagens e aceitar e rejeitar chamadas, tudo com o toque de um botão. Mas não há, por exemplo, sistema de navegação GPS. Já o motor desta moto 160 cc da Bajaj segue sem mudanças. Trata-se de um monocilíndrico com refrigeração a ar e óleo, que entrega 16 cv de potência máxima e 1.4 kgfm de torque – junto do câmbio é de 5 marchas. Painel digital com conectividade chega na versão topo de linha, na moto de entrada display é de LCD Por fim, no quesito visual a única novidade da Bajaj N160 é que a moto passa a contar também com nova opção de cor azul claro com detalhes em amarelo. Veja também: Nova 200 vem aí Aqui no Brasil não temos presente a Pulsar N160, somente a NS 160 que é renomeada como Dominar 160. Então, muito provavelmente não veremos as novidades chegando para a pequena motocicleta da marca. Aliás a moto 160 cc está na “lanterna” de vendas da Bajaj no país. Pulsar NS 200, vendida no Brasil como Dominar 200, ganhou novo farol em LED com DLR Por outro lado, a NS 200, renomeada no Brasil como Dominar 200, também recebeu novidades na Índia. O destaque é o novo farol de LED com DRL e indicadores, além do painel digital visto na Pulsar N160. Entretanto, ainda não há informações de que as novidades possam chegar em breve no mercado brasileiro.

Depois de rodar em testes totalmente camuflado e ter imagens de patente registradas, a nova geração do Honda CR-V parece finalmente próxima de ser lançada no Brasil. Prova disso são as imagens deste flagra, que revelam o SUV sendo transportado em caminhão-cegonha a caminho das concessionárias. O modelo aparece sem qualquer disfarce e exibe na traseira os logotipos que confirmam a motorização híbrida. Além do emblema tradicional “CR-V”, o logo e:HEV confirma que o modelo será oferecido por aqui na versão híbrida e com tração AWD. O conjunto, já usado em outros modelos da Honda, combinará motor 2.0 a gasolina com dois propulsores elétricos. Trata-se da quarta geração deste sistema, que recebeu melhorias como injeção direta de combustível e motores elétricos posicionados lado a lado. 4 Fotos Nos Estados Unidos, o CR-V híbrido já é vendido e promete consumo de até 17 km/l. Resta saber quais serão os números no Brasil. Por aqui, o modelo-V rivalizará com Toyota RAV4 Hybrid e versões do Haval H6, ambos igualmente eletrificados. A versão escolhida para o mercado nacional será a Touring, com pacote recheado de equipamentos. Será o SUV mais caro da Honda no Brasil, posicionado acima do HR-V e do ZR-V. Na comparação com a geração anterior, o novo CR-V mede 4,69 metros de comprimento (aumento de 6,8 cm) e 2,70 metros de entre-eixos (acréscimo de de 4 cm). A dianteira exibe capô mais longo e plano que o atual, enquanto a grade ficou ligeiramente maior e com novo padrão de grelha da marca. Na traseira, destaque para o desenho das lanternas, que avançam sobre as colunas e, ao mesmo tempo, contam com prolongamentos sobre a tampa do porta-malas. Preços ainda não foram divulgados, mas desde já é possível adiantar que o CR-V Touring e:HEV não será barato. Para efeito de comparação, os modelos Civic e Accord equipados com o mesmo conjunto híbrido custam atualmente R$ 265.900 e R$ 332.400, respectivamente.

Moara Sacilotti foi a única mulher a competir no South America Rally Race (SARR), uma competição que passou pelos mais inóspitos terrenos da Argentina. A brasileira compete desde 1987 em provas de off-road e não à toa se tornou uma profissional respeitada. Competente e corajosa ela enfrentou e superou mais de 2.700 quilômetros do rali com sua Yamaha WR 450F pela equipe MUSA – Mulheres Unidas Sertões Adentro. O South America Rally Race aconteceu entre os dias 1 e 10 de fevereiro e foi válido como abertura do Campeonato Latino-Americano de Rally, a competição tem assinatura dos Sertões e consta como Sertões Series. Moara Saclotti, pioneira entre as mulheres no rali brasileiro, foi a única representante feminina entre as motos no SARR e finalizou a competição em 5º lugar na categoria M2. “Eu imaginava que, a exemplo do que acontece no mundial, teríamos uma categoria feminina no latino-americano, independentemente do número de participantes. Estou acostumada a competir com os homens, mas considero muito importante a categoria feminina, pois incentiva a participação de mais mulheres no rali. Espero que a FIMLA acrescente essa categoria na próxima temporada.”, declara Moara. LEIA MAIS:Os cuidados com sua moto e sua importância para uma pilotagem seguraBajaj Dominar 400 tem desempenho surpreendente e preço baixoConfira as 20 motos mais emplacadas em janeiro Os quase três mil quilômetros do SARR, foram divididos em 8 etapas (além do prólogo e super prime que antecederam as disputas de fato), e teve desafios jamais enfrentados pela brasileira. Mais um desafio de Moara Sacilotti Foi a primeira vez de Moara Saclotti pilotando no deserto e navegando por bússola (CAP): “passamos por terrenos muito variados e difíceis de se pilotar, além das dunas extremamente fofas de todos os lados, tivemos muito fesh-fesh que é um pó extremamente fino e fundo onde a moto não obedece, e muitos quilômetros de areia com pedras, o qual eu acho ser o terreno mais complicado.” Em uma das etapas, Moara Sacilotti caiu nas dunas e o esforço para levantar a moto com as pernas afundando na areia fofa, exigiu força física além do normal para conseguir desatolar a moto e seguir na prova. “Nesse dia eu fiquei exausta como nunca, mas eu só conseguia agradecer a oportunidade de estar lá, de pilotar em lugares únicos e competir em um rali tão bem-organizado”. Tudo no SARR foi novidade para Moara Sacilotti: os terrenos, a navegação, as temperaturas acima dos 45°C e o idioma. Além de muita técnica de pilotagem e preparo físico, o rali também exigiu um equilíbrio mental superior ao que é exigido da piloto nas competições no Brasil, até mesmo para administrar a hidratação porque o calor e a seca foram extenuantes. Patrocinadores Moara estava muito bem-preparada e destaca a importância de seus patrocinadores: “O trabalho para competir em um rali como esse é intenso e custa caro, sem o apoio dessas empresas eu não teria conseguido. O melhor é poder utilizar os produtos in loco e atestar pessoalmente a qualidade”. Baterias Pioneiro: “O uso dessa bateria me permitiu dar muitas partidas com a moto engatada, ventoinha ligada, farol aceso e equipamentos de navegação em funcionamento. A bateria foi motivo de parada para outros competidores”. Pirelli: “Os pneus fizeram a diferença , escolhi o modelo Scorpion XC MidSoft, perfeito para terreno arenoso e que também se mostrou resistente para longas distâncias”. Toro Sports: “Os equipamentos de segurança que me protegeram durante todo o trajeto, inclusive dos espinhos da beira dos caminhos”. De volta ao Brasil, Moara Sacilotti segue na preparação para o Brasileiro de Rally que começa em abril com o RN1500. “Agora é foco nas provas no Brasil, voltar para o sertão que eu adoro, mas com certeza quero voltar a competir no SARR”. Moara Sacilotti tem patrocínios de Baterias Pioneiro, Pirelli, Bieffe Capacetes, Motul, Toro Sports, Jus Whey, Caminhos das Serras. E representa a equipe MUSA – Mulheres Unidas Sertões Adentro. Siga a MOTOCICLISMO nas redes:Instagram | Facebook | YouTube Twitter (X) | GoogleNews | WhatsApp COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:

Já imaginou ter até 70 % de desconto na renovação da CNH, a carteira nacional de habilitação? Por bem, pessoas com mais de 50 anos podem ganhar este direito em breve. A novidade está sendo discutida pelo Senado, confira. Renovação da CNH com desconto  Um projeto de lei determina que os motoristas com 50 anos ou mais tenham direito a desconto na renovação da CNH. De acordo com o texto da proposta, o desconto será calculado sobre o valor integral do documento, que é cobrado aos demais condutores pelo órgão executivo de trânsito. Segundo os responsáveis, a iniciativa é uma forma de privilegiar a igualdade e a inclusão no trânsito. Além disso, é argumentado que seria injusto que o mesmo valor – de taxa administrativa – seja cobrado de um condutor cuja CNH tenha vigência por menor período. Afinal, pessoas com mais de 50 anos podem renovar sua Carteira por até 5 anos, enquanto os mais jovens podem obter 10 anos. Renovação da CNH com desconto é tema de Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal, abre discussão sobre o projeto na terça-feira, 20, a partir das 10h. Se aprovada na CAE, a proposta segue então para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde vai tramitar em decisão final. Em resumo, se aprovada na CAE não há necessidade de votação no plenário da Casa. Veja também: Faixa de desconto proposta pode variar de 50% a 70% na renovação da CNH Desconto pode variar de 50% a 70% O projeto de lei de desconto para renovação da CNH é de autoria do senador Fernando Dueire (MDB-PE). Segundo o texto, a iniciativa propõe a redução de 50% no valor da taxa para condutores com idade igual ou superior a 50 anos. Já para aqueles com idade igual ou superior a 70 anos a redução pode chegar até os 70%. A senadora Teresa Leitão (PT-PE) é relatora do projeto e se apresenta favorável à iniciativa. Segundo ela, o desconto na renovação da CNH para pessoas acima de 50 anos é uma questão merecida. Isso porque cidadãos entre 50 e 70 anos precisam renovar sua habilitação duas vezes a cada dez anos. Enquanto isso, o público maior de 70 anos precisa renovar sua CNH três vezes a cada década.

A Triumph anunciou nesta segunda (19) o lançamento dos primeiros grupos de consórcio para suas motocicletas, tendo como um dos principais atrativos um grupo exclusivo para as novas motos da linha T-Series. Segundo a empresa, as parcelas partem de R$349 para o modelo Speed 400 e R$399 para Scrambler 400x, e a expectativa é de contemplar mais de 400 motos em 24 meses. A montadora também promete vantagens especiais para os primeiros grupos do consórcio Triumph como grupo com 999 cotas em até 100 meses para pagar e taxa de administração de 10%, considerada a menor do mercado, segundo a Triumph. O consórcio é uma opção para aquisição da motocicleta da linha 400cc sem taxas de juros e sem taxa de adesão, diz a marca. Além disso, a Triumph promete aos clientes que na contemplação optarem por adquirir uma moto zero quilômetro em uma de suas concessionárias terá direito a um bônus de 2% sobre o valor da carta de crédito para usar na loja com despesas com documentação, revisões ou roupas e acessórios originais Triumph. LEIA MAIS: De Royal Enfield Hunter 350 com garupa na estradaR 1300 GS estreia no Brasil no 2º trimestre, diz BMWTriumph Tiger 1200 é atualizada na Europa; veja o que muda Para realizar a reserva das novas Speed 400 e Scrambler 400 X, acesse www.novatriumph400.com.br. Já para mais informações sobre o consórcio Triumph, entre em contato com a concessionária mais próxima ou acesse: https://consorciotriumph.com.br/. Siga a MOTOCICLISMO nas redes:Instagram | Facebook | YouTube Twitter (X) | GoogleNews | WhatsApp COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:

Já falamos bastante da Yamaha SR 400 aqui no Motonline. Sim, ela é aquela ‘moto icônica imortal’ que está há mais de 40 anos em produção sem receber qualquer mudança profunda em quase meio século nas lojas. Se aos poucos ela foi deixando vários mercados do exterior por não atender novas regras e exigências, esta moto Yamaha segue à venda em um país. Apenas em um. Icônica (e rara) moto Yamaha Faz tempo que a Yamaha anunciou uma festa de despedida para a SR400. O ícone até ganhou uma versão de edição final em 2021, no Japão. Nenhum exagero para uma motocicleta que iniciou a produção em 1978 e sobreviveu no mercado um longo tempo sem mudar quase nada. A SR 400 ganhou edição de despedida no Japão em 2021… mas três anos depois ela ainda está à venda em outro mercado da Ásia Claro, nos últimos anos a velha motoca ganhou itens como injeção de combustível, mas essa foi a sua única e principal concessão à modernidade. Nem à partida elétrica a SR400 se rendeu. Uma moto que se nega a abraçar as cobranças dos dias atuais, totalmente retrô. Mas assim como aconteceu no Japão, a Yamaha Tailândia também lançou uma edição limitada do 44º aniversário da SR 400, em 2022. Entretanto, parece que por lá ainda não foi a despedida derradeira da antiga moto icônica da marca japonesa. A SR 400 é uma retrô tão purista que sequer partida elétrica ela possui Veja também: Onde vende e quanto custa uma SR 400 nova Diferente das versões de edição final e especial limitada, a SR 400 padrão segue em linha na Tailândia. Por lá, a moto teve o lançamento do modelo 2023 apresentado, mas chegando apenas em duas cores: Silky White (branco) e Mat Gray Metallic (cinza). Segundo a marca, curiosamente, a moto ainda é fabricada no Japão e depois exportada para a Tailândia, último recanto a oferecer o modelo. O preço de 295 mil Baht, valor próximo aos 225  mil de uma Yamaha XMAX. Em conversão direta, a clássica moto Yamaha custa cerca de R$ 41 mil. Rodas raiadas de 18″, suspensão traseira com dois amortecedores, freio a tambor atrás e muitos cromados. A SR 400 atravessou as décadas sem qualquer atualização relevante E, claro, todas as especificações da moto seguem exatamente como antes. É movida por um motor monocilíndrico de 399 cc, refrigerado a ar, com comando único no cabeçote. Um propulsor com 23,4 cv de potência a 6.500 rpm e 2.7 kgf.m de torque a 3.000 rpm. No conjunto, também há o mesmo garfo dianteiro telescópico simples não ajustável e configuração de suspensão traseira dupla e braço oscilante. Os freios consistem em um único disco na frente e um tambor na traseira. Por fim, como manda o figurino retrô, as rodas são raiadas de 18 polegadas.

Nesta edição da Coluna do Raul, o nosso especialista vai falar sobre uma medida que será analisada pelo governo espanhol recém-formado, que recebeu uma série de pedidos do setor de duas rodas com o objetivo de que a motocicleta seja lembrada pelas autoridades. Acompanhe! O setor de motos na Espanha representa 17% dos licenciamentos de veículos naquele país. Apesar de minoritário, ele é estratégico para a nova mobilidade urbana. O setor tem longa tradição no país iberico e agora vive mais uma oportunidade industrial com as motos elétricas. O pleito do setor é para que o governo inclua as motocicletas nas políticas automotivas. A moto pode contribuir significativamente para a melhoria da mobilidade urbana sustentável, seja pelas emissões reduzidas ou pela melhor utilização do espaço público. O setor solicitou ao governo que reveja a rotulação ambiental das motocicletas e scooter para que suas particularidades sejam consideradas na Lei da Mobilidade Sustentável, o que não foi apreciado na legislatura anterior, afinal não são carros nem bicicletas. Coluna do Raul: Novos pleitos na Espanha Tal como os ciclistas, os motociclistas são condutores vulneráveis e é necessário que o governo continue a investir na segurança. Nos últimos anos, o setor tem trabalhado em diferentes propostas acordadas com o governo, como a certificação de cursos de formação pós-habilitação, uso de equipamentos de segurança, circulação segregada em corredores em congestionamentos etc., mas infelizmente nenhuma dessas solicitações entrou em prática. LEIA MAIS: Os cuidados com sua moto e sua importância para uma pilotagem seguraBMW usa IA e cria G 310 GS ‘fantasiada para o Carnaval’Triumph Tiger 1200 é atualizada na Europa; veja o que muda Os responsáveis pelo setor veem a renovação da frota como mais do que necessária, já que a idade média da frota de motos (17 anos) é muito superior à dos automóveis. A melhor solução seria rever a tributação dos veículos, uma vez que quase todos os impostos incidem sobre as motos novas, excluindo da carga fiscal os veículos mais antigos, menos seguros e mais poluentes. A associação dos fabricantes espanhóis acredita que a atual legislatura possa atender as motos e os seus usuários como merecem, levando em conta o pleito. Com mais de 5,7 milhões de motos e scooter emplacados na Espanha, essas seriam as medidas merecidas. No Brasil, segundo dados da Fenabrave, as vendas de motos chegaram a superar a de automóveis em maio de 2023. Isso demonstra a força do mercado de duas rodas em nosso país e certifica que as motocicletas devem ser sempre consideradas nas politicas municipais, estaduais e federal. Na capital paulista temos visto a expansão da faixa azul, exclusiva para motos, algo que eu havia sugerido, em editorial aqui na revista MOTOCICLISMO, no ano de 2008! Fico muito feliz que essa iniciativa tenha sido um grande sucesso, pois aumentou a segurança dos motociclistas e reduziu o número de acidentes e mortes. Que 2024 seja ainda melhor e mais promissor para o mercado motociclistico! Raul Fernandes Jr. é especialista em mercado de motocicletas, presidente da AssoRoyal (Associação dos Revendedores Royal Enfield do Brasil), sócio do Grupo 2W Motors e ex-diretor de redação da revista MOTOCICLISMO Brasil. COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:

O mundo das competições traz lições de vida. E uma delas, mostrando que a empatia pode/deve estar acima de qualquer troféu, veio de uma recente edição do Dakar, a competição off-road mais desafiadora do mundo. Relembre quando um piloto ‘desistiu do título’ para socorrer um adversário no meio do deserto da Arábia Saudita. Perigos do Dakar O Dakar é conhecido por seus perigos e ao longo de suas edições perdeu muitos pilotos em seus estágios. Até na edição 2024 tivemos um acidente fatal, infelizmente. Ele aconteceu com o espanhol Carles Falcón, que morreu após uma semana de luta devido a ferimentos provocados na competição. Entretanto, em 2020 a competição vivia um cenário diferente, pois desde 2015 não havia registro de fatalidades durante o percurso. Contudo, após 6 etapas de atividades do Dakar 2020 e um dia de descanso, o rali foi marcado por um acidente e a consequente morte do piloto Paulo Gonçalves. Paulo Gonçalves disputava seu 13º Dakar na carreira quando sofreu um acidente durante a prova. Foi socorrido pelo então campeão Toby Price. Foto: Dakar Media A sétima etapa contou com 546 quilômetros, entre Riade e Wadi Al Dawasir, na Arábia Saudita. Durante o km 276 o português teve uma queda, foi resgatado de helicóptero ao Hospital Layla, mas não resistiu aos ferimentos. Gonçalves, de 40 anos e com vários títulos no currículo, corria pela equipe da Hero no 13º Dakar de sua carreira. E foi Toby Price, na época o campeão vigente do Dakar, o primeiro a chegar ao local do acidente de Gonçalves. O australiano também foi o primeiro a socorrer o piloto português, ainda que isso lhe custasse a briga pelo campeonato. Price era o atual campeão e tinha chances reais de título em 2020, mas abriu mão para socorrer o adversário; ‘meus pensamentos estavam com a família’ Veja também: Toby Price recorda como encontrou Paulo Gonçalves Segundo relato de Price, foi ele que recebeu as equipes médicas e ajudou mesmo a colocar o corpo de Paulo Gonçalves dentro do helicóptero de resgate. No dia, Paulo saiu cerca de 5 minutos antes do australiano e o pior aconteceu. “Passei por uma pequena duna, vi um piloto no chão e era o Paulo”, relatou Price, que pediu ajuda e ajudou a descarregar equipamentos médicos, junto do piloto de motos eslovaco Ctefan Svitko, que também parou. “Os meus últimos 250 km de etapa foram difíceis, estava desidratado de tanto chorar. No momento nem estava preocupado com o resultado, não queria saber disso. O meu pensamento estava com a família e os amigos neste dia…”, descreveu Price. “Desistiria de todas as minhas vitórias para que qualquer um dos meus companheiros de corrida voltasse…”, Toby Price Na 7ª etapa Toby Price da KTM completou o dia em 5º, a 28 minutos do líder. Antes disso, ele estava entre os mais rápidos do rali e tinha vencido 2 das 6 etapas. Com as chances de título drasticamente reduzidas pelo episódio, o australiano completou a edição de 2020 ‘apenas’ com o terceiro posto, atrás de Pablo Quintanilla (Husqvarna) e do campeão Ricky Brabec (Honda). Price segue ativo e como um dos principais nomes do Dakar. Em 2024 ele defendeu as cores da Red Bull mais uma vez e garantiu o quinto lugar entre as motos. Ele é bicampeão do rali, faturando títulos em 2016 e 2019.

A BMW Motorrad aproveitou o clima de carnaval para fantasiar a G 310 GS, seu modelo de entrada, e acabou mexendo com a imaginação dos brasileiros que são fãs da moto, uma das mais pesquisadas na internet no Brasil durante o mês de janeiro. Através de uma Inteligência Artificial a marca manipulou uma foto de seu modelo de entrada, que acabou ganhando um para-lamas diferente, pneus maiores com perfil off-road e um farol que lembra o de outros modelos da marca como a F 850 GS, ou seja, resultando em uma versão bem diferente da G 310 vendida no Brasil. LEIA MAIS: Triumph Tiger 1200 é atualizada na Europa; veja o que mudaHonda pode lançar aventureira de entrada com porte da HimalayanAcelerada Experience Women’s Day 2024 acontece em março A imagem, que foi postada no Instagram da empresa na última terça-feira (13), despertou a curiosidade dos seguidores da BMW, que logo começaram a questioná-la em qual país o modelo era vendido com este visual. Segundo o Estadão MotoMotor, a BMW se pronunciou de forma oficial e admitiu que trata-se de uma imagem criada por Inteligência Artificial. Tanto que mais tarde o post foi editado, com a marca afirmando que é uma imagem manipulada e não um modelo novo. Apesar disso, não podemos negar que a moto ficou com um visual bem interessante. E você, o que achou desta BMW G 310 GS criada por uma IA? Curtiu? Ou prefere o visual original, presente na foto abaixo? Deixe a sua opinião nos comentários! COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS: