Levantamento da Agência Autoinforme revelou quais foram as motos que menos desvalorizaram em 2023. A campeã recebeu o Selo Maior Valor de Revenda Motos. No entanto, a que levou o título entre os 121 modelos pesquisados e divididos em 18 categorias pode não ser a que você estava imaginando. Não foi nem uma Big Trail, nem a moto mais vendida do Brasil no ano passado. A moto que menos perdeu valor no Brasil no ano passado foi a Honda PCX 160, a scooter mais vendida da marca no Brasil. A Autoinforme ainda ressaltou que a moto está recebendo o título pela segunda vez. Quem comprou uma PCX, teve uma desvalorização média de 3,1% após um ano completo de uso. Após a scooter, aparece a Harley-Davidson Ultra Limited, com 4,1% de desvalorização após um ano de uso. Ela é seguida pela Honda Biz, com a motoneta obtendo 4,3% de desvalorização. Para quem está entrando no mundo das motos elétricas, todos os 3 modelos que apareceram no ranking desta categoria se desvalorizaram muito mais que outros tipos de motos convencionais, variando entre 12,6% e 20,8% de perda de valor após um ano de uso. As motos que menos desvalorizaram em 2023 Posição Marca Modelo Desvalorização em% 50 cc 1 SHINERAY XY 50 -10,8 2 AVELLOZ AZ 01 50CC -13,7 3 BULL Spirit SE SO -15,9 Big trail acima de 900 cc 1 BMW R 1250 GS -8,5 2 TRIUMPH TIGER 1200 -10,0 3 HONDA CRF 1100L AFRCA TWlM -10,2 Big trail até 900 cc 1 TRIUMPH TIGER 900 -7,0 2 BMW F 750 GS -7,3 3 KAWASAKI VERSYS 650cc -7,6 Clássicas 1 TRIUMPH SPEED TWIN 900cc -4,5 2 DUCATI SCRAMBLER ICON 800cc -4,9 3 TRIUMPH BONNEVILLE 1200cc -5,7 Crossover 1 TRIUMPH TRIDENT 660CC -5,1 2 HONDA CB 500X -6,6 3 TRIUMPH TIGER 660 SPORT -7,0 Custom acima de 800 cc 1 HARLEY-DAVIDSON FAT BOY -4,6 2 HARLEY-DAVIDSON HERITAGE CLASSIC -4,9 3 HARLEY-DAVIOSON FAT BOB -5,0 Custom até 800 cc 1 ROYAL ENFIELD METEOR 350cc -6,5 2 KAWASAKI VULCAN S 650 -8,4 3 HAOJUE CHOPPER ROAD 150 -15,8 Elétricas 1 SHINERAY SE-2 2300W -12,6 2 VOLTZ EV1 Sport 3000W -16,2 3 SHINERAY PT-03 2000W -20,8 Motoneta 1 HONDA BIZ L10/125 -4,3 2 HONDA POP 110i -8,0 3 YAMAHA NEO 125cc -13,4 Naked acima de 800 cc 1 KAWASAKI Z 1000 -5,9 2 KAWASAKI Z900 -6,9 3 HONDA CB 1000R -8,1 Naked até 800 cc 1 HONDA CB 650R -4,7 2 TRIUMPH STREET TRIPLE 765 -5,4 3 DUCATI MONSTER 937cc -10,1 Scooter acima de 200 cc 1 HONDA Forza 350 -5,2 2 KYMCO PEOPLE GT 300i -7,1 3 HONDA X-ADV 745cc -8,8 Scooter até 200 cc 1 HONDA PCX 160 -3,1 2 HONDA ELITE 125 -8,4 3 HONDA ADV 150 -10,8 Sport acima de 800 cc 1 HONDA CBR 1000 RR-R Fireblade SP -6,8 2 SUZUKI GSX-R 1000 R -8,9 3 BMW S 1000 RR -9,1 Sport até 800 cc 1 HONDA CBR 650 R -6,4 2 KAWASAKI NINJA ZX-6R 636cc -7,8 3 KAWASAKI NINJA 400 -12,3 Street 1 HONDA CG 160 -6,9 2 YAMAHA YS 150 FAZER SED/ FLEX -10,2 3 YAMAHA YBR 150 FACTOR ED/FLEX -10,4 Touring 1 HARLEY-DAVIDSON ULTRA LIMITED -4,1 2 HARLEY-DAVIDSON ROAD GLIDE -4,3 3 HARLEY-DAVIDSON STREET GLIDE -4,8 Trail 1 HONDA NXR 160 BROS -5,6 2 YAMAHA XTZ 250 LANDER 249cc -6,4 3 HONDA XRE 300 -6,5
Linha 2024 da Yamaha Lander 250 parte de R$ 25.790
A linha 2024 da Yamaha Lander 250 foi revelada sem mudanças em relação à versão 2023. As informações estão disponíveis no site da marca dos diapasões, que mostra que o modelo foi completamente preservado para a virada do ano. E apesar de não ter mudado na virada do ano, a Lander 250 segue como uma das motos de mais prestígio da Yamaha junto aos brasileiros. Tanto que em janeiro, o modelo foi o segundo mais emplacado da fabricante, com 3.140 unidades lacradas, segundo a Fenabrave. Nas próximas linhas deste artigo você confere como é a versão 2024 da trail da marca dos diapasões. Lander 250 Fire (Foto: Divulgação) Detalhes sobre a Yamaha Lander 250 2024 A Yamaha Lander 250 segue disponível nas pinturas Competition Blue (azul), Fire (vermelha) e Dakar (bege areia). O preço público sugerido, que foi alterado no final do ano passado, também não muda, permanecendo em R$ 25.790, valor sem frete. LEIA MAIS: Bajaj mostra versões flex de Dominar 400 e Pulsar NS 160Confira as 20 motos mais emplacadas em janeiroYamaha estreia série sobre manutenção de motos com Marco Luque O motor da Lander 250 permanece o monocilíndrico de 249 cm³ refrigerado a ar, usina que rende potência 20,7 cv na gasolina ou 20,9 cv no etanol e 2,1 kgf.m de torque a 6.500 rpm. A transmissão tem cinco marchas e o ABS no freio dianteiro é de série. As suspensões da Yamaha Lander continuam com garfo dianteiro com tubos de 41 mm de diâmetro e 220 mm de curso. Já na traseira ela permanece usando sistema Monocross com link e amortecedor único a gás, ajustável na compressão da mola e com 204 mm de curso. As rodas são de 21 polegadas na frente e aro 18 atrás, calçadas com pneus Metzeler Tourance nas medidas 80/90 e 120/80. COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:
Quanto custa? Veja o preço de todas as motos Yamaha em 2024
A japonesa foi a primeira marca a se instalar oficialmente no Brasil e hoje as motos Yamaha estão entre as mais populares do país. Por isso, nada melhor que conferir quanto estão custando os modelos da empresa neste início de 2024. Veja a lista com o Preço Público Sugerido (PPS) pela fabricante. Veja preço das motos Yamaha em 2024 A Yamaha mantém um catálogo de produtos relativamente grande no Brasil, com opções entre 125cc e 900cc. Porém, foca seus esforços nos segmentos de baixa e média cilindrada, deixando de lado algumas máquinas grandes que gostaríamos de ter no país e que fazem sucesso no exterior – como a sempre lembrada Tenere 700. Na história recente, a Yamaha atulizou a Crosser e lançou as inéditas Fluo e R15 por aqui. Neste momento, está focando sua operação na baixa e média cilindrada no Brasil Quem conhece de longa data a Yamaha deve lembrar do tempo em que a marca oferecia a superesportiva R1. Por aqui, ao contrário da Europa, a moto de 1000cc saiu de linha. Outra lembrança eram as grandes motos trail da fábricante, como a XT 660, última aventureira de maior porte oferecida no país. Agora o foco da marca são as pequenas, como a gama de scooters e streets: Scooter Modelo PPS Frete e Seguro de Frete NMAX CONNECTED 160 ABS R$ 20.990 R$ 1.116 NMAX CONNECTED SE 160 ABS R$ 21.290 R$ 1.116 NEO 125 UBS R$ 12.490 R$ 831 FLUO ABS R$ 14.990 R$ 839 XMAX ABS R$ 31.990 R$ 1.296 Street Modelo PPS Frete e Seguro de Frete FACTOR 125i UBS R$ 15.090 R$ 836 FACTOR 150 ED UBS R$ 16.090 R$ 841 FAZER 150 UBS R$ 17.190 R$ 843 FAZER FZ15 ABS R$ 19.190 R$ 854 FAZER FZ25 ABS R$ 22.790 R$ 1.219 Veja também: Motos Yamaha de alta cilindrada: MT e Tracer 900 A Yamaha tem focado seus esforços em modelos de pequeno porte e acessíveis. Ainda assim, a consagrada família de motos naked MT segue no catálogo brasileiro, com as opções da MT03, MT 07 e MT 09. Entretanto, as irmãs maiores MT 07 e MT 09 estão a uma geração atrás do modelo que é vendido no exterior. Esquecida no catálogo da Yamaha, Tracer está desatualizada frente ao modelo europeu, mesmo assim se mantém como a moto de rua mais cara da marca Lembrando também que, atualmente, a moto mais cara da Yamaha no Brasil é a Tracer 900, uma crossover que parte dos R$ 68.590. Vale ressaltar ainda que o modelo está uma geração atrás da moto vendida na Europa, a novíssima Tracer 9 GT. Linha MT e Tracer Modelo PPS Frete e Seguro de Frete MT-03 ABS R$ 32.090 R$ 1.408 MT-07 ABS R$ 47.990 R$ 2.207 MT-09 ABS R$ 60.890 R$ 2.251 TRACER 900 GT ABS R$ 68.590 R$ 2.277 Motos Trail e linha R O segmento das motos trail é um dos mais tradicionais da Yamaha no Brasil. A marca é famosa por suas aventureiras há mais de 40 anos, com lendas como DT e família XT. Hoje, essa história é continuada pelas XTZ 250 Lander e XTZ 150 Crosser, dois sucessos de vendas. A fabricante também oferece modelos esportivos por aqui, da lendária família R. Se antes já tivemos R1 e R6, hoje as lojas da marca dispõem das R3 e R15, lançada no ano passado. Trail Modelo PPS Frete e Seguro de Frete CROSSER S ABS R$ 20.190 R$ 990 CROSSER Z ABS R$ 20.390 R$ 991 LANDER 250 ABS R$ 25.790 R$ 1.230 Pequena carenada R15 é o lançamento mais recente da Yamaha Linha R Modelo PPS Frete e Seguro de Frete R3 ABS R$ 33.590 R$ 1.413 R3 MONSTER ABS R$ 34.090 R$ 1.415 R15 R$ 20.590 Não disponibilizado
Novo Honda WR-V é lançado no Japão como opção abaixo do HR-V
Criado no Brasil, o Honda WR-V acabou tendo uma carreira curta por aqui, sem ganhar a segunda reestilização que foi lançada na Ásia. E, agora, tem uma segunda geração, que acaba de ser apresentada no Japão, sendo uma opção mais barata do que o HR-V, custando 2,1 milhões de ienes (R$ 67.464), apoiando-se em um motor 1.5 aspirado, enquanto o HR-V vendido no Japão concentra suas vendas nas versões turbo. O novo Honda WR-V nada mais é do que o Elevate, modelo que foi lançado na Ásia em junho como um SUV do City. De acordo com a revista Best Car, a fabricante fez uma pesquisa com os clientes para definir o nome, pois não conseguiam decidir internamente. O público acabou optando pelo WR-V por “lembrar mais um SUV do que Elevate”, possivelmente por causa do esquema de nome estar alinhado com o dos outros utilitários da empresa, como HR-V, CR-V e ZR-V. 14 Fotos As mídias japonesas começaram a questionar como a Honda irá posicionar o WR-V por lá. O HR-V japonês mede 4.330 mm de comprimento, 1.590 mm de altura, 1.790 mm de largura e com um entre-eixos de 2.610 mm. Já o WR-V tem 4.325 mm de comprimento, 1.650 mm de altura, 1.790 mm de largura e 2.650 mm de entre-eixos. Ou seja, o novo modelo tem um entre-eixos 40 mm mais longo e é 60 mm mais alto, porém é 5 mm mais curto. Com medidas tão próximas, a fabricante buscou outras formas de diferenciá-los. A Honda acredita que o WR-V já atrairá clientes por ter um visual mais robusto do que o HR-V, que parece mais urbano por sua carroceria com ares de cupê. Porém, a principal diferença estará na motorização, com o WR-V usando um motor 1.5 aspirado de quatro cilindros. A empresa não fala da potência, mas deve ser o mesmo de 122 cv e 14,8 kgfm usado pelo City na Ásia. O HR-V no Japão conta com o 1.5 de 118 cv na versão básica G, mas as vendas de fato estão nas configurações com o 1.5 híbrido de 131 cv. Seria até natural ver a Honda tirar a configuração sem eletrificação de linha com a chegada do WR-V. Sem um motor mais avançado, o WR-V será bem mais barato. Custará entre 2,1 milhões e 2,5 milhões de ienes (R$ 67.460 a R$ 80.310). Em comparação, o HR-V híbrido custa entre 2,78 milhões e 3,42 milhões (R$ 89.300 a R$ 109.858), mostrando que há espaço o suficiente pno mercado para ambos. Apesar de ter confirmado o lançamento e ter até divulgado fotos, a Honda ainda não comentou sobre os equipamentos de cada versão. As fotos mostram que terá uma central multimídia flutuante, ar-condicionado digital, controle de cruzeiro e mais. Se for como o modelo vendido no resto da Ásia, contará com câmera de ré, conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, carregador wireless para smartphones, entre outros. A Honda confirma que terá o pacote Honda Sensing, trazendo controle de cruzeiro adaptativo, assistente de faixa, farol alto automático, frenagem automática de emergência com detecção de pedestre, reconhecimento de placa de trânsitos e outras tecnologias. O novo Honda WR-V teria espaço no Brasil? Há um vão entre os preços do City Sedan, que custa R$ 139.100 na versão Touring, e o HR-V EX de entrada, por R$ 151.200. Ainda temos que considerar que o HR-V EX e EXL utilizam o mesmo motor 1.5 de 126 cv que está no City. A fabricante poderia vender o HR-V somente nas versões com o 1.5 turbo de 177 cv, deixando o WR-V como a opção com motor aspirado. E, como compartilha plataforma, motorização e diversas peças com a linha City, poderia ser produzido em Itirapina (SP). Porém, a Honda ainda não dá nenhuma indicação sobre a possibilidade de trazer o WR-V de volta ao Brasil, mesmo que tenha sido registrado no INPI.
nova Honda Twister passa a Yamaha Fazer 250 em vendas
A queda nas vendas de motocicletas no mês de fevereiro já era esperada. Com menos dias úteis, o mercado se retraiu em 9,02% na comparação com janeiro. Porém, março promete ser um mês de forte retomada. Dados de emplacamentos fornecidos pela Fenabrave mostram um cenário positivo na primeira quinzena do mês. Das 20 motocicletas mais vendidas do Brasil neste período, apenas 4 tiveram queda nas vendas e, mesmo assim, caíram pouco. A moto que mais deixou de vender foi a Mottu Sport 110i, modelo que é emplacado apenas para um serviço de aluguel. Sua queda foi superior a 18% no comparativo com a primeira quinzena de fevereiro. 7 Fotos Indo para as notícias positivas, as 4 motos mais vendidas do período, todas da Honda tiveram crescimento entre 17% e 25% nas vendas registradas para os primeiros 15 dias de março. Como CG 160, Biz, Bros 160 e Pop 110i têm a maior participação de mercado, elas podem acabar por puxar o resultado final. Mais um destaque vai para a nova Honda CB 300F Twister. Retomando um ritmo de produção normal após a apresentação da nova geração, a moto finalmente conseguiu passar as vendas da sua principal, a Yamaha FZ25 (Fazer 250), ocupando a sexta colocação. O que nos leva a um fato inédito. 29 Fotos Com a Twister na sexta posição e a Honda PCX 160 ainda ficando de fora do ranking das 10 motos mais vendidas da primeira quinzena de março, coube à Yamaha Factor 150 ser a quinta motocicleta mais emplacada no Brasil neste período. Com isso, ela também se tornou o modelo mais vendido da marca nos primeiros 15 dias do mês. Outro modelo que teve um forte crescimento na comparação com igual período de fevereiro foi a Honda XRE 300. Há rumores de que a moto possa ganhar uma nova geração com base da CB 300F Twister, mas isto não parece ter impactado suas vendas ainda. A aventureira obteve um crescimento de 30,83% no período. As 20 motos mais vendidas na parcial de março Posição Modelo Vendas na primeira quinzena de março Vendas na primeira quinzena de fevereiro Variação em unidades Varianção em % 1 Honda CG 160 18.993 16.225 2.768 17,06% 2 Honda Biz 9.731 7.832 1.899 24,25% 3 Honda Bros 160 6.705 5.530 1.175 21,25% 4 Honda Pop 110i 6.036 4.797 1.239 25,83% 5 Yamaha Factor 150 2.095 1.827 268 14,67% 6 Honda CB 300F Twister 2.060 894 1.166 130,43% 7 Yamaha FZ25 (Fazer 250) 1.921 1.667 254 15,24% 8 Yamaha Lander 250 1.872 1.837 35 1,91% 9 Mottu (TVS) Sport 110i 1.686 2.080 -394 -18,94% 10 Honda XRE 300 1.413 1.080 333 30,83% 11 Honda PCX 160 1.375 1.134 241 21,25% 12 Honda XRE 190 1.230 1.120 110 9,82% 13 Yamaha FZ15 1.225 1.185 40 3,38% 14 Yamaha Crosser 150 1.200 1.070 130 12,15% 15 Honda Elite 125 986 1.044 -58 -5,56% 16 Yamaha Fazer 150 928 1.025 -97 -9,46% 17 Yamaha NMax 809 690 119 17,25% 18 Yamaha NEO 125 760 798 -38 -4,76% 19 Honda ADV 686 667 19 2,85% 20 Yamaha Fluo 125 519 564 -45 -7,98% VEJA MAIS NO CANAL DO MOTOR1.COM
Yamaha implanta no Brasil sistema de feedback para pilotagem segura
O Brasil será o segundo país a receber o Yamaha Riding Feedback System (YRFS), sistema que usa imagens e dados de telemetria nas aulas de pilotagem, visando aumentar a segurança dos motociclistas e disseminar a piloragem segura. O recurso foi desenvolvido pela marca dos diapasões no Japão, onde já é utilizado na Yamaha Riding Academy (YRA) desde 2021. A nova ferramenta foi apresentada à imprensa no final de 2023, e MOTOCICLISMO esteve presente no evento em seu evento de demonstração. Segundo a Yamaha, o recurso será implementado a partir deste ano nos cursos para formação de instrutores da YRA Brasil ao longo de 2024 e, posteriormente, pode ser utilizada com os demais alunos da academia de pilotagem da marca japonesa. E como funciona o Yamaha Riding Feedback System? O sistema opera com um software exclusivo desenvolvido pela própria Yamaha, conectado a um dispositivo de GPS e câmeras posicionadas de forma estratégica. Estes vão monitorar a forma como o motociclista conduz a moto, verificando parâmetros como inclinação, aceleração, frenagem e postura. LEIA MAIS: Diga SIM À MOTOCICLETA!Conheça 5 motos aptas a receber placa preta em 2024MOTOCICLISMO 313: confira os destaques desta edição! Com os dados coletados, é gerado um relatório com gráficos e fotos que vão exibir estes parâmetros a respeito da tocada. Com ele, os instrutores poderão dar um feedback mais preciso sobre os pontos onde o aluno performa bem e orientar onde existem pontos de melhoria, de modo que os motociclistas possam pilotar de forma segura e ao mesmo tempo eficiente, sempre mantendo total controle da moto. “Hoje nos cursos os instrutores verificam alguma falha dos alunos e fazem uma observação individual ou coletiva. Com a ferramenta, teremos a condição de gerar um relatório. Assim, além de falar, poderemos mostrar a eles imagens e gráficos, facilitando a explicação”, destaca José Roberto Favaro, instrutor de pilotagem da Yamaha. “Assim, conseguiremos dar um retorno mais preciso aos alunos, principalmente em pontos críticos, como curvas e frenagem, acelerando o processo de aprendizagem”, complementa Favaro. Para as aulas que utilizam o Yamaha Riding Feedback System é montado um circuito de formato oval, de modo que os praticantes pilotem sempre em sentido anti-horário. A Yamaha destaca que este formato é bem simplificado para que seja colocado em ação em mais localidades de forma mais fácil e acessível, além de reproduzir algumas das principais manobras do cotidiano dos motociclistas, como saídas, conversões e frenagens durante o dia a dia. Uma bela iniciativa em prol de mais segurança em duas rodas. COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:
Mais que a sua moto! Quanto custa uma queda na MotoGP
A MotoGP é a categoria máxima do Mundial de Motovelocidade e lida com números astronômicos, dentro e fora das pistas. E após conferirmos quanto custa um protótipo de corrida, vamos saber qual o prejuízo de uma queda na MotoGP. Spoiler: é provável que mesmo a mais inofensiva das quedas custe mais que a moto que você tem em casa! Quanto custa uma queda na MotoGP Antes de começar, vale lembrar o valor da moto em si. As equipes mantêm sigilo sobre uma série de fatores envolvendo o Mundial, inclusive o preço de suas máquinas de corrida, mas estima-se que cada protótipo valha aproximadamente R$ 15 milhões (cerca de R$ 3 milhões de euros). Estamos falando das motos mais rápidas e modernas do planeta, oras! Então você já deve imaginar que um acidente na MotoGP não sai barato, literalmente. Uma leve queda que exija apenas reparo em tampas, manetes e outros componentes básicos custa entre 15 e 20 mil euros (cerca de 80 a R$ 107 mil). Motos como a Ducati Desmosedici, atual campeã, valem cerca de 3 milhões de euros – aproximadamente R$ 16 milhões em conversão direta – imagine o reparo? Você já viu o preço que está a fibra de carbono? São 20 euros o quilo (R$ 107,00). Só a tela, sem contar o tratamento térmico e de vácuo necessário para dar forma! E, diga-se de passagem, o material é utilizado em abundância e das mais variadas formas na categoria. Desta forma, avalia-se que uma queda forte – onde a moto capota – pode custar uma despesa de 100 mil euros – cerca de R$ 535 mil em conversão direta. Tudo isso para consertar a suspensão, colocar novos sensores, pneus, carenagens e freios. Segundo o chefe da equipe LCR, Lucio Cecchinello, “as quedas acontecem e, portanto, deve-se reservar uma parte do orçamento que varia entre 600 mil e 1 milhão de dólares” E pode piorar. Num acidente grave, onde o impacto danifica as partes críticas e estruturais da moto (como braço oscilante, chassi, eletrônica interna, tanque de combustível ou motor) a brincadeira pode passar com facilidade de 1 milhão de reais. Veja também: Cada componente tem valor milionário, desde pequenas asas de fibra de carbono até as rodas de magnésio Fazendo o orçamento Apenas um motor para a MotoGP é estimado entre 200 mil e 250 mil euros – cerca de R$ 1,07 a R$ 1,3 milhão. Além disso, as motos possuem elementos como rodas específicas para cada circuito! Então, são exclusivas e criadas com materiais como o magnésio. Em resumo, cada unidade é cotada em 4 mil euros (R$ 21 mil). Imagine então o que é gasto com pneus? Podemos estiamr que a fornecedora Michelin gasta mais de 1,2 milhão de euros em cada corrida (R$ 6,4 milhões). Por fim, está despesa inclui os próprios pneus e o pessoal técnico e de assistência.
Honda terá nova Hornet na Argentina e scooter mais barata que a PCX
A Honda Motos Argentina encerrou o ano com um evento junto à imprensa de lá, onde apresentou suas últimas novidades para 2023 e antecipou seus lançamentos para 2024. Os novos lançamentos foram a PCX 160 e a CB 750 Hornet. Além disso, a nova NC 750X foi apresentada de forma antecipada por lá. A marca garantiu que “este 2023 foi um ano muito favorável para a marca, sendo líderes indiscutíveis em vários segmentos e do mercado de motocicletas em geral desde 2018”. Em alguns casos, o crescimento das vendas superou o crescimento do segmento, como no caso da XR 250 Tornado, que ainda é comercializada por lá. A nova NC 750X estará à venda na Argentina agora em dezembro. A moto acaba de ter o câmbio automático nacionalizado para a linha 2024 no Brasil. Novidades para 2024 Ao final do evento, a Honda concluiu fazendo um balanço de seus lançamentos de 2023 incluindo a nova CB 300F Twister, que não é a mesma comercializada no Brasil, e essa apresentação dos três modelos citados acima. A divisão argentina da montadora também deu uma prévia do que apresentará em 2024, mas ficou definido apenas que serão cinco novos modelos, sendo que dois deles serão produzidos na Argentina mesmo. No gráfico com os lançamentos, todos os modelos estavam cobertos com uma capa. Apesar disso, nossos colegas do Motor1.com Argentina já começaram a fazer apostas sobre quais serão estes lançamentos em quais serão elas. Entre os modelos com as maiores chances de chegar por lá entre os lançamentos importados prometidos poderia ser a tão esperada scooter X-ADV. Por outro lado, os planos podem incluir as novas CRF 250 e CRF 400, de uso restrito ao off-road. Um outro modelo que ainda pode chegar por lá é a Honda Navi, pequena scooter de 110 cilindradas pensada para ser barata e acessível. Tanto que um de seus principais mercados é o indiano. O motor é um monocilíndrico de 109 cm³ resfriado a ar, quatro tempos, carburado e com comando simples no cabeçote. Ele é acoplado a uma transmissão automática CVT. O tanque de combustível é minúsculo, com capacidade para somente 3,5 litros, mas a Honda afirma que a moto faz até 46,7 km/l. A Navi já chegou a outros mercados, como o estadunidense por exemplo em 2022, mas não fez sucesso e não consta mais no site da marca por lá. Quando foi lançada nos EUA, a Honda Navi custa US$ 1.807, ou cerca de R$ 8,8 mil. Isso faria dela mais barata até que a Honda Pop 110i nacional, sem contar as scooters Elite e PCX.
Yamaha anuncia investimento de R$ 520 milhões no Brasil até 2025
Enquanto o mercado de automóveis 0km está em retração, o segmento de motos está crescendo no Brasil. Com isso, algumas montadoras voltaram a apostar no país. Além da chegada da Zontes por aqui com 3 motos inéditas, agora é a vez de mais uma marca anunciar um investimento milionário no país. A Yamaha do Brasil, que atua por aqui desde 1970, anunciou que investirá R$ 520 milhões no mercado brasileiro no período compreendido entre 2023 e 2025. A maior parte dos investimentos, cerca de 80%, será direcionada para a redução das emissões de carbono, otimização e ampliação da capacidade produtiva da planta de Manaus (AM). O novo ciclo de investimentos se destina à melhoria de processos produtivos internos e junto aos fornecedores, projetos de tecnologia da informação, logística e iniciativas ambientais. No final de 2022 a Yamaha anunciou a mudança de endereço da sede do grupo de Guarulhos (SP), onde esteve por 52 anos, para a capital paulista. A nova sede administrativa será localizada no bairro Cidade Jardim. O centro logístico e a área de desenvolvimento de produtos seguirão para o município de Jandira, na Grande São Paulo, com acesso rápido ao recebimento e embarque de materiais para a fábrica de Manaus, aprimorando a distribuição de peças e acessórios à rede de concessionárias. A transição de suas sedes ocorrerá ao longo de 2023, com investimentos que superam R$ 40 milhões. Osamu Kobayashi, Presidente do Grupo Yamaha do Brasil, afirmou que “os últimos anos foram complexos, por um lado gerando a necessidade de rápida adaptação a novos desafios e incertezas, mas por outro abrindo novas tendências no consumo e na forma como trabalhamos. Apesar das dificuldades, o mercado brasileiro de motocicletas segue crescendo de forma sustentada. Os investimentos que serão realizados pela Yamaha refletem nossa confiança no mercado e no país”. Com suas operações diretas, o Grupo Yamaha do Brasil emprega aproximadamente 10.000 pessoas, sendo 4500 funcionários mais de 5500 colaboradores da rede de concessionárias e pontos de venda em todo o país. Ela ainda incorpora uma empresa de logística, a Yamalog, o braço financeiro Banco Yamaha, uma corretora de seguros e o consórcio nacional, além da divisão de produtos náuticos. VEJA MAIS NO CANAL DO MOTOR1.COM
Suhai R3Horas: prova de endurance acontece neste final de semana
A R3Horas terá sua 4ª edição realizada neste final de semana no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO). E nesta edição, a prova de Endurance da motovelocidade nacional terá patrocínio master da Suhai Seguradora, que batiza o evento como Suhai R3Horas. “A Suhai é a seguradora do SIM. Nós dizemos sim para todos os motociclistas que querem proteger suas motos de uma forma que caiba no bolso, com isso nós garantimos acesso ao seguro para os brasileiros independente de ano, modelo, marca ou uso da motocicleta”, explica Janaina Iziquiel, diretora de Comunicação e Marketing da Suhai Seguradora. “Nosso sim se expande para o incentivo ao sonho das pessoas, para a realização pessoal e profissional de cada um e um meio que encontramos para potencializar sonhos é investindo no esporte a motor e no mundo do motociclismo”. Como é a Suhai R3Horas? A Suhai R3Horas terá 35 equipes, formadas por três ou quatro pilotos, todos competindo em motocicletas Yamaha R3. A largada é em estilo Le Mans, ou seja, os pilotos ficam de um lado da pista e quando a luz verde é acionada eles correm para suas motos, posicionadas do outro lado, e largam para 3 horas e 21 minutos de prova. Vale lembrar que os times da Suhai R3Horas não podem ser formados por pilotos que atuem em categorias semelhantes entre 300cc e 500cc. A formação ideal indicada pela organização da prova seria, por exemplo: um piloto de 300cc + um piloto de 600cc + um piloto de 1.000cc. As formações dos times estão sujeitas a avaliação e aprovação dos organizadores. LEIA MAIS: Futuro piloto Ferrari, Hamilton também tem seus momentos nas motosConheça 5 motos aptas a receber placa preta em 2024Haojue estreia consórcio de até 80 meses; veja como funciona Os pilotos de cada equipe da Suhai R3Horas se revezam na mesma Yamaha R3 e podem ficar na pista, no máximo, 30 minutos. Depois, o piloto precisa entrar para o box para a troca obrigatória de condutor da moto, com uma parada mínima obrigatória de cinco minutos para abastecimento ou troca de pneus. O piloto que retornou ao box precisa fazer um intervalo de, no mínimo, 30 minutos antes de poder voltar à pista. A Suhai R3Horas acontece neste final de semana, de 2 a 4 de fevereiro, com transmissões ao vivo pelo canal do YouTube da Suhai, Na Rua com a Suhai, pelo canal da Yamaha Racing e, também, ao vivo pelo canal BandSports a partir das 10h. Programação – Suhai R3Horas 2024 Sexta-feira, 2 de fevereiro 3 treinos livres de 60 minutos cada treino classificatório de 30 minutos para a Superpole Race 1 de sábado. Sábado, 3 de fevereiro – 3 Superpole Races com seis voltas cada: Superpole Race 1: grid de largada formado no classificatório de sexta-feira. Superpole Race 2: grid de largada formado pelo resultado da Superpole Race 1. Superpole Race 3: grid de largada formado pelo resultado da Superpole Race 2. A pontuação final das três Superpole Races define o grid de largada da corrida oficial de domingo. As três Superpole Races devem ser feitas por três pilotos diferentes do time, que devem ser indicados no momento da inscrição. Sexta-feira, 2 de fevereiro – 3 treinos livres de 60 minutos cada – 1 treino classificatório de 30 minutos para a Superpole Race 1 de sábado. Sábado, 3 de fevereiro 3 Superpole Races com seis voltas cada: Superpole Race 1: grid de largada formado no classificatório de sexta-feira. Superpole Race 2: grid de largada formado pelo resultado da Superpole Race 1. Superpole Race 3: grid de largada formado pelo resultado da Superpole Race 2. *A pontuação final das três Superpole Races define o grid de largada da corrida oficial de domingo. **As três Superpole Races devem ser feitas por três pilotos diferentes do time, que devem ser indicados no momento da inscrição. Domingo, 4 de fevereiro Warm up de 20 minutos e corrida de 3 horas e 21 minutos. COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS: