Depois das aventureiras R 1300 GS eF 900 GS, a BMW Motorrad confirmou mais uma novidade para o Brasil! Desta vez, o modelo será uma moto custom. Confira tudo sobre os lançamentos da marca alemã que vão chegar ao Brasil nos próximos meses. BMW confirma nova moto custom para o Brasil Segundo o gerente de projeto de motos da marca, Christian Geis, a BMW deve lançar no segundo semestre a R12 no país. O modelo foi apresentado mundialmente em novembro do ano passado. A nova família R 12 tem design com destaque ao quadro de treliça de aço. A suspensão exibe garfo dianteiro telescópico invertido na frente. E na traseira está o braço oscilante Paralever de alumínio, com amortecedor central. R 12 exibe um estilo esportivo com pitadas de moto custom Aliás, a BMW lançou em 2023 tanto a R 12 quanto a R 12 nineT. As diferenças das motos começam pelos tamanhos diferentes das rodas. Na R 12 a roda dianteira tem 19 polegadas e a roda traseira tem 16 polegadas. Já a R 12 nineT exibe um par de rodas de 17 polegadas. Entretanto, as novas BMW R 12 e R 12 nineT 2024 chegam motorizadas pelo mesmo motor boxer de 1.170 cc, com refrigeração a ar com radiador de óleo. Contudo, o motor é ajustado diferente para a necessidade de cada moto custom. Com estilo mais roadster, não se sabe se R12 nineT virá também ao país Na R 12, o propulsor produz 95 cv de potência, já na R 12 nineT são 109 cv. Contudo, ambas têm câmbio de seis marchas e comando final com eixo. Já no quesito tecnologia, as motos apresentam diferentes modos de pilotagem. Para a R 12 nineT estão dispostos “Rain, Road e Dynamic”. Enquanto a R 12 recebe os modos “Rock e Roll”. Já o Controle Dinâmico de Tração e o Controle de Torque do Motor são padrão em toda a linha. Veja também: Preço: quanto custa a BMW R12 A BMW R 12 chegou no exterior disponível nas cores Blackstorm Metallic (padrão), Aventurine Red Metallic (opcional) ou Opção 719 “Thorium” em Avus Silver Metallic (opcional). Já a nineT é vista em Blackstorm Metallic (padrão), San Remo Green Metallic (opcional) ou Opção 719 “Aluminum” em alumínio escovado e Night Black (opcional). As R 12 e NineT são posicionadas bem abaixo da R 18 (vendida no Brasil por R$ 155 mil) Mas quanto custa? A R12 parte de 14.460 euros, enquanto a nineT tem preço iniciando em 17.410 euros. Para comparação, é bem mais acessível que a R 18, moto custom com preço inicial de 21.600 euros por lá. No Brasil, a 18 tem preço sugerido de R$ 154.500. Em conversão direta, os valores das R 12 e NineT correspondem a R$ 78 mil e R$ 94 mil. Contudo, para o Brasil ainda não está claro se a moto custom vem em ambas as versões e quais serão os preços no país.
Novo Honda CR-V 2024 chega híbrido com tração integral por R$ 352.900
A Honda está completando sua promessa feita no Salão do Automóvel de 2018, quando confirmou três modelos híbridos em seu catálogo em um período de cinco anos – ou seja, até 2023. Um pouco atrasado por questões burocráticas, pandemia e produção, o Honda CR-V é o terceiro da lista, ao lado de Civic e Accord, este último já em duas gerações eletrificado. O Honda CR-V Advanced Hybrid se diferencia dos sedãs pelo uso da tração integral automática e algumas mudanças no sistema híbrido, principalmente pelo seu peso e proposta, mas traz basicamente o que já conhecemos no Civic e Accord em 2023. Por R$ 352.900, fica posicionado como o Honda híbrido mais caro do catálogo – no geral, só abaixo do esportivo limitado, Civic Type R. Esta é a sexta geração do CR-V, onde todas foram vendidas no Brasil. Ele cresceu 75 mm no comprimento (4.706 mm), sendo 40 mm no entre-eixos, que foi aos 2.700 mm. Em largura, ganhou 11 mm (1.866 mm) e poucos mm na altura, agora com 1.691 mm, e a Honda diz que melhorou o embarque e desembarque dos ocupantes mas, em prioridade, melhorou o espaço e acomodação no banco traseiro. Nesta geração, o CR-V chega ao Brasil com o sistema e:HEV, o híbrido da Honda. É o sistema que conhecemos no Civic e Accord, mas o SUV tem alguns diferenciais principalmente pelo seu porte e peso extra. O motor 2.0 aspirado, com injeção direta de gasolina, tem 147 cv (6.100 rpm) e 19,4 kgfm (4.500 rpm), que segue com a função de gerador de energia e, em alguns momentos, propulsor, enquanto o conjunto elétrico tem dois motores elétricos, com 184 cv e 34,2 kgfm, sendo um motor propulsor e outro, gerador. É o mesmo conjunto dos sedãs, mas o CR-V tem tração integral, que envia força para o eixo traseiro por uma caixa de transferência que distribui 60/40 (dianteiro e traseiro) ou 50/50 entre os eixos. Outra mudança está no câmbio e-CVT, que no lugar de ter apenas uma marcha, tem duas no SUV, sendo esta extra para uma faixa intermediária de aceleração. O Honda CR-V tem a nova identidade de design da Honda. Na dianteira, os faróis finos, fullLEDs, acompanham uma grade destacada, em preto brilhante, com sistema ativo para redução de arrasto aerodinâmico, e um vinco que segue pela lateral até a traseira. As rodas de 19″ recebem acabamento em preto e diamantado, enquanto a traseira usa lanternas que invadem a coluna D e formam um L com a tampa – sim, remete um pouco ao Volvo XC60. Dois acabamentos seriam para o escape, mas apenas um dos lados recebe a ponteira real na versão híbrida. Por dentro, o CR-V é basicamente o que já vimos nos sedãs. Linhas horizontais, com as saídas de ar escondidas por uma grade em colmeia, detalhes em preto brilhante e alumínio, com boa montagem e materiais. Peca ao, na porta traseira, ter um padrão mais simples, em plástico rígido, que acaba não conversando com o que fizeram ao misturar madeira e LEDs na dianteira, uma sensação maior de veículo premium. Volante, comandos e até mesmo as telas do painel (10,2″) e sistema multimídia (9″) são peças conhecidas. Um Head-Up Display mostra informações principais para o motorista. O espaço interno é amplo. A Honda investiu muito tempo nessa geração do CR-V em melhorar a posição dos ocupantes e até mesmo em uma carroceria mais baixa para facilitar a entrada e saída. O banco traseiro ocupa com muito conforto dois ocupantes, mas três vão bem com o túnel central quase plano, algo raro em um modelo de tração integral, e saída de ar-condicionado acompanhada por duas portas USB-C. No porta-malas, 581 litros, com abertura da tampa automática e fechamento com chave presencial. Em comum, Civic, Accord, ZR-V e CR-V usam a mesma plataforma. É uma base de boa construção que suporta uma suspensão independente nas quatro rodas, no CR-V com uma calibração bem voltada ao conforto que não chega ao exagero de balançar demais nas retas e curvas. As rodas de 19″, com pneus 235/55, tem um bom perfil para absorver impactos sem riscos de danos e são incomodar os ocupantes. A Honda fez um trabalho de isolamento acústico em carroceria e caixas de rodas, além dos vidros de dupla camada nas portas dianteiras e parabrisa acústico. É silencioso quando o motor a combustão está ligado, que também recebe um trabalho de balanceamento e anulação de vibrações e de ruídos. Como o Accord, o CR-V leva bem alto o nível de conforto de rodagem para motorista e passageiros, acima dos chineses, por exemplo. Perceptível que o CR-V depende mais do motor 2.0 que os sedãs da Honda. Não afeta o conforto, mas depende do motor a combustão também em acelerações médias, pensando no porte e o que o SUV consegue levar a mais. Isso afetou o consumo divulgado pela Honda, mas ainda bons para o segmento: 14,6 km/litro na cidade e 11,6 km/litro na estrada – este último pior que o antigo 1.5 turbo, mas bem melhor no urbano. O seletor de modos de condução tem a funções Normal, Sport e Eco, mas nenhuma especial para o sistema de tração integral, que trabalha automaticamente ao perceber o deslizamento das rodas dianteiras. Em conclusão, o CR-V soma as qualidades dos sedãs com a suspensão e modularidade de um SUV. 74 Fotos O novo CR-V chega em versão única, sem opcionais, por R$ 352.900. Nas cores Preto Cristal Perolizado e Prata Platinum Metálico, o interior é em couro preto. O Branco Topázio Perolizado, Azul Astral Metálico e Cinza Basalto Metálico, com o interior em couro cinza claro, como das fotos. Veja a lista com os principais equipamentos. Assistente de descida de rampas; Cancelador de ruídos; Sistema de som assinado pela Bose; Bancos dianteiros com ajustes elétricos; Banco do motorista com memórias; Ar-condicionado de duas zonas; Seletor de modos de condução (Eco, Sport e Normal); myHonda Connect (conexão por app no smartphone); Sistema multimídia com tela de 9″ com Android
Yamaha R1 sai de cena em 2025
A superbike Yamaha R1 deve deixar de ser produzida em versões para as ruas a partir do ano que vem, sendo relegada apenas às pistas. A notícia foi publicada pela divisão britânica da marca dos diapasões, que antecipou que a moto não terá seu motor atualizado para as normas Euro5+. “A Yamaha Motor Group tomou a decisão de não desenvolver uma versão Euro5+ da R1 ou da R1M, concentrando-se em outras estratégias de negócios e produtos de médio prazo que proporcionarão oportunidades futuras”, informou a Yamaha. A empresa destaca que sua superbike continuará disponível no mercado europeu, tendo versões para as pistas e equipadas com acessórios da GYTR, nos mesmos moldes que já são realizados com a R6 em mercados internacionais, ou seja, não homologadas para uso nas estradas. LEIA MAIS: Eric Granado é 2º em simulação de corrida da MotoE em PortimãoDucati Streetfighter V4 S ganha versão em collab com SupremeYamaha MT-10 turbinada fica ainda mais feroz: de 164 para 260 cv Nesse sentido, a marca dos diapasões acaba seguindo os passos da Suzuki, que pelo mesmo motivo já descontinuou em vários mercados europeus a GSX-R1000R. O modelo da marca de Hamamatsu segue em linha no Brasil, enquanto a Yamaha R1 já não é oferecida por aqui desde 2016. Segundo a Yamaha, a atualização do motor para as normas Euro5+ impactariam em limitações no desempenho da moto. Diante desse cenário, a marca optou por deixá-la apenas em versões para as pistas. Siga a MOTOCICLISMO nas redes:Instagram | Facebook | YouTube Twitter (X) | GoogleNews | WhatsApp COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:
Melhor que Tiger? BMW F 900 GS tem data para vir ao Brasil
A novíssima R 1300 GS já está sendo produzida no Brasil e chegará às lojas em breve. E ela não virá sozinha. A BMW F 900 GS também tem data para chegar ao Brasil. Confira os detalhes sobre o lançamento da nova rival da Trumph Tiger 900. BMW F 900 GS pronta para vir ao Brasil As novas big trail BMW foram apresentadas na Europa no final do ano passado. Totalmente renovada para 2024, a gama tem a chegada das novas F 900 GS e F 900 GS Adventure, enquanto o nome F 800 GS retorna ao catálogo, mas com conjunto inédito e ocupando a posição de modelo de entrada. F900 GS, F900 Adv e F800 GS: nova família de big trail BMW foi apresenta no final do ano passado Segundo a marca, a nova GS 900 desembarca no Brasil em julho. Entretanto, ainda não se sabe se a versão de entrada F 800 GS – substituta das F 750 GS e F 850 GS – também será oferecida no mercado nacional. Também não foi revelado se a 900 virá acompanhada da versão Adventure. Tanto a F 900 GS quanto a nova F 800 são movidas pelo mesmo motor gêmeo paralelo com refrigeração líquida. Essa usina rende potência de 105 cv a 8.500 rpm e 9.3 kgf.m a 6.750 rpm na 900cc. Enquanto a 800 cc obtém 87 cv a 6.750 rpm com um torque máximo de 9.1 kgf.m a 6.750 rpm. Como destaque, a nova F 900GS chega com painel TFT de 6,5 polegadas, dois modos de pilotagem (Rain e Road), controle de tração e escape Akrapovič, mas quickshifter bidirecional é opcional na Europa Como referido, a F 800 GS foi pensada como a moto porta de entrada da gama GS, alguns passos acima da pequena G 310 GS. Então, esta novidade pode vir a completar a linha junto das confirmadas F 900 GS e R 1300 GS no Brasil. Veja também: Melhor que Tiger? A nova BMW F 900 GS mira de fato na sua principal concorrente, a Triumph Tiger 900. Nesse sentido, a nova moto alemã teve como objetivo deixar um pouco de lado o modo turismo para adentrar mais no universo off-road. Nova 900GS vai rivalizar diretamente com a Tiger 900 que já está presente no Brasil A nova GS 900 ficou visualmente mais alta e esguia e com o subchassi traseiro menor. A rabeta reduziu o tamanho, com uma pequena lâmpada e pisca de LED. Além disso, a moto pesa agora 14 kg a menos que o modelo que substitui, a 850 GS, com 219 kg em ordem de marcha. Contudo, a vocação aventureira é evidenciada pela suspensão dianteira, totalmente ajustável, com garfo invertido e 230 mm de curso. Na traseira, amortecedor único com 215 mm de curso. Por fim, as rodas são raiadas, de 21 polegadas na dianteira e 17 polegadas na traseira. Preço da nova BMW GS 900 no Brasil A produção começa em julho, mas ainda não sabemos a data exata de lançamento e nem quanto a GS 900 irá custar no Brasil. Nos Estados Unidos, ela é cerca de 10% mais cara que sua antecessora, a F 850 GS, precificadas em 12.595 e 13.495 dólares. No Brasil, a 850 tem preços variando de R$ 74.500 a R$ 84.500. Em países onde os dois modelos dividem espaço nas lojas, a nova 900 custa pouco mais que a F 850 GS. Nos EUA, esta diferença gira em torno de 10%
Visão da Indústria: Salão das Motopeças é o orgulho do setor
Será realizada de 6 a 9 de março de 2024 a 13ª edição do Salão das Motopeças, no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo. Essa edição marca uma grande virada no formato do evento. Desde o ano 2.000 o Salão era tradicionalmente realizado a cada dois anos no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, entretanto devido ao grande sucesso da última edição resolvemos mudar para o Pavilhão Vermelho, o que permitiu crescer 30% no espaço e número de expositores. O Salão das Motopeças se tornou o evento de referência no setor de duas rodas, motopeças e acessórios. Ganhou destaque internacional, pois a cada edição vem aumentando o número de visitantes de países do Mercosul. Além de movimentar milhões em negócios para o segmento, aquece também a economia da cidade de São Paulo, o maior polo econômico da América Latina. A feira ganhou relevância comercial e institucional por ser totalmente voltada aos negócios. O evento gera ainda um rico debate governamental e de exposição midiática. Tenho muito orgulho do tamanho e proporção que a feira tomou. É no Salão das Motopeças onde tendências do mercado e lançamentos aparecem e excelentes negócios são fechados. Quem ganha com isso é o consumidor que ao longo do ano vai ter os produtos lançados na feira nas melhores lojas do ramo. Esperamos você que é fabricante, atacadista, lojista ou dono de oficina mecânica para visitar o salão. São mais de 10 mil visitantes nos quatro dias de evento, para visitar mais de 120 expositores, representando mais de 250 marcas de motopeças e acessórios. São mais de 500 reuniões realizadas e mais de R$ 150 milhões em negócios gerados que se refletem no setor durante o ano todo. A feira é desenhada para proporcionar o máximo de valor aos expositores e visitantes, oferecendo oportunidades únicas de contato e relacionamento. O crescimento do Salão é um reflexo do nosso compromisso em impulsionar o setor. Venha visitar a feira. Faça seu credenciamento pelo site: www.salaodasmotopecas.com.br. Até lá, e um forte abraço. *Orlando Cesar Leone é Presidente da ANFAMOTO – Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças**A opinião dos colunistas não reflete necessariamente a opinião da revista COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:
Sozinho, Brasil vende mais motos que toda a Europa; compare
O Brasil é um dos maiores mercados de motos do mundo e, nesta semana, mais uma informação reforçou este fato. A ACEM (Associação Europeia das Fabricantes de Motocicletas) divulgou o total de unidades emplacadas no Velho Continente, deixando claro que, sozinho, o Brasil vende mais motos que os maiores mercados da Europa somados. E a margem é grande. Brasil vende mais motos do que toda a Europa? No ano passado, juntos os mercados da Itália, Alemanha, França, Espanha e Reino Unido registraram 1.049.898 de unidades emplacadas. Esse total, representou nada menos que um aumento de 10,5% em comparação com os números de vendas de 2022. O ano de 2023 foi de crescimento na Europa. Itália, (320.186 unidades), Espanha (201.115 unidades), Alemanha (213.801 unidades) e França (206.731 unidades) registram aumentos nas vendas Entretanto, o Brasil também vem de uma onda de crescimento nas vendas. Assim, no ano passado no mercado nacional foram emplacadas 1.582.032 motocicletas, um aumento de 16,2% em relação ao ano anterior. Ou seja, o país emplacou meio milhão de motos a mais que os principais mercados europeus somados. Uma diferença de 532 mil unidades, ou 50,6%. O Brasil também é um grande fabricante. Somente no Polo Industrial de Manaus, foram produzidas 1.573.221 unidades em 2023, de acordo com levantamento da Abraciclo. Consolidando, assim, o maior mercado fora do eixo asiático. Além de consumidor, o Brasil também é um grande fabricante de motos Veja também: Uma frota inteira de CG 16O Enquanto as motos dos mercados da Europa se dividem entre as médias e alta cilindrada, no Brasil é diferente. Por aqui, as streets são a categoria mais licenciada, seguida pelas trail de baixa cilindrada e as motonetas. O Brasil é a terra das street de baixa cilindrada. Mas também vende motos médias e grandes. Em 2023, emplacou mais de 60 mil unidades com 300 cc ou mais O modelo destaque no mercado nacional é a Honda CG 160, que aliás estabeleceu um novo recorde de emplacamentos no Brasil em 2023. De janeiro até os primeiros dias de dezembro, foram comercializadas 385.530 motos, segundo dados da Fenabrave. E a CG 160 não está sozinha quando o assunto é alta nas vendas. A Biz também registrou números históricos, afinal, foram mais de 196 mil unidades vendidas em 2023. Em resumo, o que representa mais de 840 motos comercializadas por dia, considera as duas versões do modelo, de 110 cc e 125 cc. Já em locais como a Itália, a preferência é pelas scooters.
Eric Granado é 2º em simulação de corrida da MotoE em Portimão
Eric Granado encerrou a primeira semana de treinos livres para a temporada 2024 da MotoE, classe de motos elétricas que integra o Mundial de Motovelocidade. O brasileiro fechou a simulação de corrida, realizada na sexta-feira (23), na segunda colocação, atrás apenas do italiano Mattia Casadei, seu companheiro na equipe LCR-E Team. A simulação de corrida teve sete voltas, a mesma duração das provas regulares do campeonato. O espanhol Hector Garzo (Dynavolt Intact GP MotoE) terminou com o melhor tempo no acumulado dos três dias, ao registrar 1min46s916 na quinta-feira. Apenas o primeiro dos três dias fora realizado com pista seca, com a chuva dificultando a vida dos pilotos e equipes nas sessões seguintes. “Tivemos uma simulação de corrida com chuva, e eu consegui ter uma ótima performance. Larguei atrás do pelotão e fiz uma boa recuperação, terminando na segunda colocação. Depois, com a pista seca, repeti uma boa performance, ficando próximo dos primeiros colocados, a três décimos do primeiro, o que é uma diferença relativamente pequena. Precisamos melhorar em alguns pontos, mas isso faz parte de todo início de trabalho, como o que estamos vivendo agora”, explicou Eric Granado, analisando a sexta-feira de testes em Portimão. LEIA MAIS: Com Eric Granado, Honda anuncia equipes para temporada 2024 do motociclismoFuturo piloto Ferrari, Hamilton também tem seus momentos nas motosKawasaki anuncia Jorge Negretti e reforça presença no off-road A preparação de Eric Granado para 2024 Para o piloto brasileiro, essa foi a oportunidade de voltar a pilotar pela categoria 100% recuperado da lesão sofrida em um acidente na temporada passada – uma ocorrência que eliminou suas chances de lutar pelo título, já que ficou afastado do campeonato para tratamento. “Tivemos uma mudança grande dentro da equipe, em todo o time técnico. Então, esses dias foram bons para me adaptar com o staff e também para entender a moto em várias condições”, completou o piloto paulista. Além da MotoE, Eric Granado voltará a correr no Brasil na temporada 2024, disputando a categoria Pro do SuperBike Brasil pela equipe oficial da Honda. COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:
porque ícone da Yamaha deve sair de linha
O futuro da superbike Yamaha R 1 parece estar em dúvida. Embora o ícone da Yamaha já tenha saído de linha no Brasil faz tempo, no exterior a moto esportiva segue à venda… por enquanto. Entenda porque ela deve deixar as lojas de diversos países do mundo. Moto esportiva, Yamaha R 1 deve sair de linha A Yamaha R1 é uma das mais famosas e poderosas superbikes do mundo! O modelo surgiu em 1998 e até hoje é um sinônimo de velocidade sobre duas rodas. Também fez uma legião de fãs no Brasil, até sair de linha em 2016. Yamaha R1 foi lançada mundialmente em 1998 Contudo, agora a fabricante japonesa anunciou que não atualizará o motor da R1 e sua versão de fibra de carbono topo de linha R1 M para atender aos regulamentos de emissões Europeus do Euro5+. “A Yamaha Motor Group tomou a decisão de não desenvolver uma versão EU5+ da R1 ou R1M, concentrando-se em outras estratégias de negócios e produtos de médio prazo que proporcionarão oportunidades futuras”, disse um porta-voz oficial da Yamaha. Ou seja, em breve a Yamaha R 1 ‘de rua’ irá sair de linha, deixando apenas versões destinadas para pistas à venda. De fato, o mercado mudou, e se antes a moto esportiva era uma força dominante, hoje disputa vendas com nichos crescentes, como as big trails. A R1 não é a única vítima, a Suzuki GSX-R 1000 R também parece com os dias contados. Yamaha R1 pode ter o mesmo destino da R6, sendo apenas uma moto restrita para as pistas Veja também: R 1, só para pista A Yamaha R1 deve seguir o mesmo destino da R6, que desde 2021 pode ser comprada nova apenas em sua versão de pista R6Race. Desta forma, a marca japonesa poderia oferecer ao mercado uma nova esportiva com motor da MT-09, a YZF-R9. Aqui no Brasil a R1 se despediu ainda em 2016 Até o momento, a fabricante não fez menção à descontinuação da moto. Portanto, provavelmente a marca ainda continuará a vender a R1 em outros mercados com regulamentações de emissões menos rigorosas, como os Estados Unidos. Entretanto, questionada, a Yamaha Motor dos EUA preferiu não comentar sobre produtos futuros ou direção da linha da empresa no país. Ou seja, nada está garantido sobre o futuro da R1 no mundo.
Honda Racing Brasil anuncia equipes para 2024 com Eric Granado
A Honda anunciou a volta de Eric Granado às pistas brasileiras para a temporada 2024 da motovelocidade nacional. O piloto, que também vai correr mais uma vez pela MotoE – classe de motos elétricas do Mundial de Motovelocidade – retorna ao país para competir no SuperBike Brasil, categoria na qual ele tentará o pentacampeonato. Granado, que nos últimos anos disputou o Espanhol e o Mundial de Superbike com apoio da Honda, mais uma vez usará a CBR 1000 RR-R Fireblade SP para disputar a classe Pro do SuperBike Brasil. O paulista dividirá os boxes com os jovens Guilherme Brito e João Carneiro. Eric Granado volta ao SuperBike Brasil após correr no Espanhol e no Mundial de Superbikes (Foto: Mundo Press) Além da motovelocidade, a Honda novamente terá equipes oficiais para modalidades off-road. Na classe MX1 do motocross a marca da asa terá como representantes o francês Stephen Rubini, tricampeão da modalidade em seu país, além do equatoriano Jetro Salazar, que busca o tetracampeonato brasileiro, e do paulista Gustavo Pessoa. Os três vão acelerar a motocicleta CRF 450R nesta temporada. Já na MX2 a Honda contará com Bernardo Tibúrcio e Vitor Borba. Eles aceleram a CRF 250R. Jetro Salazar comemora título brasileiro de motocross em 2019 (Foto: Arquivo) A marca ainda terá um time satélite para a temporada 2024 do motocross brasileiro, o JP Pro Honda Team, formado pelos pilotos Hector Assunção (MX1), Franco Iavecchia (MX2) e Tatá Castro (classe Feminina). LEIA MAIS: Kawasaki anuncia Jorge Negretti e reforça presença no off-roadMoara Sacilotti, a única mulher das motos no latino-americano de rallyFuturo piloto Ferrari, Hamilton também tem seus momentos nas motos No rally a Honda terá como destaques o americano Mason Klein e o argentino Martin Duplessis. O primeiro é o atual campeão do Sertões, enquanto o segundo é o atual campeão latino-americano da modalidade. Os dois vão correr pela classe Moto1 e acelerarão a CRF 450RX. Martin Duplesis acelerando no Sertões 2023 (Foto: Mundo Press) Também com a CRF 450RX, o mineiro Gabriel Soares defende o título brasileiro da classe Moto 2. Já o capixaba Tiago Wernersbach, com a moto CRF 250F, busca o tetra da categoria Brasil no Sertões e no campeonato nacional. No Enduro, o principal nome da modalidade está de volta ao Campeonato Brasileiro: o capixaba Bruno Crivilin. Atual campeão latino-americano e português, ele disputou o mundial das modalidade nas últimas temporadas e quer aumentar a galeria de 10 títulos nacionais em diferentes categorias. Compete na classe E1 com a CRF 250RX Bárbara Neves parte para mais uma temporada de enduro ao lado da Honda (Foto: Arquivo) O time segue com Vinicius Calafati, agora na categoria E2, acelerando a CRF 450RX. Na E4, exclusiva para motocicletas nacionais, Alexandre Valadares, o Brankim, defende o título brasileiro com a CRF 250F. Com a mesma moto, Bárbara Neves busca o pentacampeonato nacional na classe feminina. Siga a MOTOCICLISMO nas redes:Instagram | Facebook | YouTube Twitter (X) | GoogleNews | WhatsApp COMPARTILHE NAS REDES SOCIAS:
Promoção imperdível? BMW 310 R está com menor preço em anos
A BMW 310 R está em promoção! O modelo é oferecido a preço reduzido, configurando um dos menores valores já vistos para a pequena naked por aqui. Seria uma oportunidade imperdível de compra? Veja as condições especiais da BMW de entrada no país. Modelo de entrada da BMW está mais barato que concorrentes diretas, como MT 03 e Z 400. Ainda, pode ser comprado com parcelas mensais de R$ 310 BMW 310 R com preço reduzido Se você estava esperando um bom momento para levar uma das motos mais acessíveis da BMW para casa, talvez seja agora. A marca criou uma ação promocional para alguns de seus principais modelos, incluindo a sua moto de entrada, a BMW 310 R. Se antes a moto custava R$ 35.500, agora tem preço sugerido de R$ 30.500. O modelo 2023/23 e 2023/24 ainda pode ser adquirido com parcelas de R$ 310 (+ entrada de R$ 11.953,03 e + 24 parcelas mensais de R$ 310,00 + parcela final no 24º mês de R$ 16.775,00). Nesta opção de financiamento, o valor final pago será R$ 36.168,03 graças à taxa de juros de 0,99% a.m.. BMW disponibiliza 310R com preço reduzido neste inicio de ano Veja também: A naked de entrada da BMW Lançada no Brasil em 2017, a BMW 310 R é movida por um motor monocilindrico de 34 cv a 9.500 rpm e 2,85 kgf.m de torque a 7.500 rpm. Conta também com acelerador eletrônico ride by wire e embreagem deslizante. Modelo chega com itens como suspensão invertida e conjunto full-LED A lista de recursos segue com freios ABS nas duas rodas, iluminação full LED e painel digital. Por fim, outro destaque da motocicleta também é a sua suspensão invertida na dianteira e traseira com braço oscilante em alumínio fundido, com amortecedor de fixação direta e ajuste da pré-carga da mola.